Por Viviane Freitas | 20 julho, 2021 - 10:09
O preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha, sofreu um aumento de 6%, anunciado pela Petrobras no início do mês.
Com os reajustes mensais, o Gás Natural passou a ganhar destaque, como uma opção mais segura para empresas e indústrias. Segundo o diretor-presidente da MS-Gás, a diferença final no orçamento pode chegar a 30%.
“Toda vez que o gás natural é comparado ao GLP, a tendência é que ele fique sempre mais competitivo, chegando normalmente a 30% de diferença”, afirma.
A MS-GÁS, empresa que realiza o abastecimento de gáss natural em Mato Grosso do Sul, tem uma rede de distribuição de gás canalizado de 209 quilômetros em Campo Grande, passando por regiões do centro da cidade e as avenidas Afonso Pena, Júlio de Castilho, Nelly Martins, Coronel Antonino, Bom Pastor, Ernesto Geisel, Duque de Caxias, Hiroshima, Mato Grosso e outras.
A alta acumulada é maior do que a inflação do período de um ano.
De acordo com o Procon municipal, embora seja controlado pelas refinarias, o preço do GLP não é tabelado conforme a marca no varejo.
“Até o final do ano devemos entregar novas expansões na rede de gás natural, contemplando mais consumidores”, pontua o diretor-presidente.
Ainda em julho de 2021 a empresa inicia as obras na Av. Ana Luisa de Souza, no bairro Pioneiros.
REAJUSTES PETROBRAS
O último reajuste anunciado pela Petrobras ocorreu no dia 14 de junho, com aumento de 5,9% no preço do GLP repassado às distribuidoras, o que aumentou em R$ 0,19 o quilo, passando o preço nas refinarias para R$ 3,40 por quilo.
Antes, o último aumento do produto havia sido no dia 2 de abril, uma alta de 5%.
Em fevereiro, o reajuste foi de 5% no preço médio do gás de cozinha E em janeiro, a estatal anunciou aumento de 6% nos preços praticados nas refinarias da Petrobras.
“Nossos preços seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”, diz a companhia em nota.
De acordo com a estatal, os preços ao consumidor não são de responsabilidade da Petrobras.
“Os preços de GLP praticados pela Petrobras seguem a dinâmica de commodities em economias abertas, tendo como referência o preço de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento”, informa em nota.
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