Por Viviane Freitas | 4 julho, 2023 - 11:53
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira tarifária verde para este mês de julho para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O que explica o cenário favorável do momento é o nível de armazenamento dos reservatórios, que segundo a agência reguladora, atingiu 87% em média no início do período seco.
As bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
Desde o fim da bandeira de escassez hídrica, a conta está sem essas taxas. Conforme a Aneel, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios.
Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias, aprovado em junho de 2022 pela agência. A Aneel explicou que os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.
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