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Campo Grande registra queda de 3,04% no valor da cesta básica

Diminuição no preço da batata e do tomate contribuem para o recuo, mas banana e café seguem em alta

Por João Paulo Ferreira | 5 setembro, 2024 - 16:11

Pelo segundo mês consecutivo, o valor da cesta básica em Campo Grande apresentou queda. Em agosto de 2024, a cesta foi cotada a R$ 714,60, uma retração de 3,04% em comparação ao mês anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo DIEESE. Esse valor corresponde a 54,71% do salário mínimo líquido, demandando 111 horas e 20 minutos de trabalho para aquisição.

No acumulado do ano, a cesta básica em Campo Grande já apresenta uma alta de 2,42%, e, nos últimos 12 meses, o aumento chega a 3,31%. Entre os alimentos que compõem o conjunto de produtos básicos, a batata se destacou com uma queda expressiva de 29,04% em agosto, após um quadrimestre de alta. Contudo, em 12 meses, a variação acumulada ainda é de 81,16%, um dos maiores aumentos entre os itens pesquisados.

Outro item que registrou queda significativa foi o tomate, com redução de 6,96% em agosto. Nos últimos três meses, o preço da fruta vem diminuindo, acumulando queda de 27,89% em um ano. O leite UHT também teve baixa de 3,62%, impactando o preço de seus derivados, como a manteiga, que apresentou redução de 3,30%.

Por outro lado, a banana continua em alta, com um aumento de 8,41% em agosto, marcando o terceiro mês consecutivo de elevação no preço da fruta. O café, que já acumula cinco meses de altas consecutivas, subiu 3,38% no mês, enquanto a farinha de trigo (1,80%), o arroz (0,97%) e o açúcar (0,25%) também registraram aumentos. No entanto, a farinha de trigo foi o único item que apresentou retração no acumulado de 12 meses (-10,87%).

O pão francês, embora tenha mostrado uma leve queda de 0,06% em agosto, manteve-se praticamente estável, mesmo com o aumento da farinha de trigo. No caso do feijão carioquinha, o recuo foi de 2,58%, seguido pela carne bovina (-2,47%) e pelo óleo de soja (-0,58%).

Situação nacional

No restante do país, todas as 17 capitais monitoradas pelo DIEESE também registraram queda no valor da cesta básica entre julho e agosto de 2024. As maiores retrações ocorreram em Fortaleza (-6,94%), João Pessoa (-4,10%) e Goiânia (-4,04%). A cidade de São Paulo continua com a cesta mais cara, custando R$ 786,35, seguida por Florianópolis (R$ 756,31) e Rio de Janeiro (R$ 745,64).

Nas capitais do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta básica difere em relação ao Sul e Sudeste, os menores valores foram observados em Aracaju (R$ 516,40), Recife (R$ 533,12) e João Pessoa (R$ 548,90). Em um ano, São Paulo também se destacou com a maior alta acumulada nos preços da cesta básica, com 5,06%, seguida por Goiânia (4,11%) e Belém (3,88%). Recife e Aracaju, por outro lado, apresentaram as maiores quedas nos últimos 12 meses, com -8,20% e -4,84%, respectivamente.

No comparativo anual, nove das capitais monitoradas tiveram alta no valor da cesta, enquanto oito registraram retração. Além disso, o tempo médio necessário para a compra dos produtos da cesta básica caiu para 102 horas e 1 minuto em agosto, menor do que as 105 horas e 8 minutos de julho. O comprometimento médio do salário mínimo líquido com a compra da cesta também diminuiu, passando de 51,66% em julho para 50,13% em agosto.

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