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Cesta básica de Campo Grande é a quinta mais cara do país e mantém preço acima dos R$ 700,00

Valor dos produtos da cesta na Capital sul-mato-grossense atingiu R$ 738,53

Por João Paulo Ferreira | 6 dezembro, 2022 - 11:08

Campo Grande tem a quinta cesta básica mais cara entre as 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), com o valor de R$ 738,53, apresentando uma alta de 0,67% no mês de novembro.

A frente da Cidade Morena, São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 782,68), seguida por Porto Alegre (R$ 781,52), Florianópolis (R$ 776,14), Rio de Janeiro (R$ 749,25).

Em 2022, o custo da cesta básica apresentou elevação  de 15,15% na Capital sul-mato-grossense, representando a segunda maior alta do país, atrás apenas de Goiânia (15,45%). Destaque também  para as variações acumuladas em Brasília (14,58%), Belo Horizonte (14,58%) e Porto Alegre (14,44%). Em Recife, foi registrada a menor variação, de 3,56%.

O valor da cesta básica para uma família, composta por quatro pessoas em Campo Grande ficou estipulado em R$ 2.215,59. Nos últimos 12 meses, a variação foi de 14,47%.

O pão francês (1,12%) foi o alimento a apresentar a retração mais expressiva de preços em novembro, sendo comercializado a R$ 15,88 o quilo, apesar da variação positiva no preço da farinha de trigo (0,41%).

Baixas foram notadas nos preços do feijão carioquinha (0,99%), da banana (0,43%) interrompendo o ciclo de cinco meses de altas, mas mantendo o preço médio elevado para o consumidor (R$ 13,98), do leite de caixinha (0,34%), do café em pó (0,16%) e da carne bovina (0,10%).

Pelo segundo e terceiro mês consecutivo, respectivamente, tomate e batata registraram as altas mais expressivas de preço na capital. Comercializado ao preço médio de R$ 6,03, o tomate teve variação de 8,65%, e a batata apresentou alta de 4,32% e preço médio de R$ 5,55.

Os preços de manteiga (2,52%), arroz agulhinha (1,41%) açúcar cristal (0,52%), farinha de trigo (0,41%) e de óleo de soja (0,22%) também variaram para cima no décimo primeiro mês do ano de 2022.

 A jornada de trabalho necessária para comprar uma cesta básica na Capital em novembro foi de 134 horas e 04 minutos. O comprometimento do salário mínimo líquido4 para aquisição de uma cesta básica para uma pessoa adulta, chegou a 65,88% dessa renda.

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