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Cesta básica de Campo Grande registra maior alta entre as capitais em abril

Valor dos produtos da cesta aumentou em todas as capitais pelo segundo mês consecutivo

Por Redação | 6 maio, 2022 - 11:05


Campo Grande apresentou o maior aumento do valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em todas as capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Segundo a pesquisa, a a cesta está custando R$ 761,73 na Cidade Morena, o que significa 67,94% do salário mínimo.

Entre março e abril, as altas mais expressivas ocorreram na Capital sul-mato-grossense, (6,42%), Porto Alegre (6,34%), Florianópolis (5,71%), São Paulo (5,62%), Curitiba (5,37%), Brasília (5,24%) e Aracaju (5,04%). A menor variação foi observada em João Pessoa (1,03%).

A Cidade Morena ocupa a 5ª posição no ranking de cesta mais cara do país, atrás apenas de São Paulo, Florianópolis, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Os valores apontam que Campo Grande teve a maior alta de produtos nos últimos 12 meses: 29,93%.

MOTIVOS DA ALTA

Revertendo a baixa registrada em março, a batata (39,10%) foi o item com variação mais expressiva em Abril em Campo Grande. O tubérculo foi vendido ao preço de R$ 7,08 o quilo, em média. Outros itens registraram alta de preços em Abril: tomate (11,47%), pãozinho francês (11,37%), leite de caixinha (8,59%), farinha de trigo (8,49%), banana (7,61%), feijão carioquinha (6,39%), manteiga (5,06%), café em pó (2,71%), óleo de soja (1,94%) e carne bovina (0,52%).

O preço do quilo do pão francês subiu em todas as cidades, entre março e abril. Houve redução da oferta de trigo no mercado externo por conta do conflito entre a Rússia e a Ucrânia; e, internamente, a valorização do dólar em relação ao real fez com que o trigo importado chegasse mais caro ao país.

A alta da manteiga se deve à menor oferta no campo, decorrente dos altos custos de produção – medicamentos, adubos, milho, soja e combustíveis – e a disputa das indústrias de laticínios pela matéria-prima, elevaram o valor dos derivados lácteos no varejo.

A maior demanda da batata, devido à semana santa, e as chuvas reduziram a oferta, elevaram o preço no varejo.

A valorização do dólar frente ao real e a alta dos preços internacionais explicaram a elevação do preço do café em pó no varejo.

A menor oferta do grão carioquinha é um dos motivos da alta no varejo.

 

 

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