Por Redação | 7 novembro, 2022 - 15:38
O valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou significativamente em Campo Grande no mês de outubro. Entre setembro e outubro, a Capital sul-mato-grossense teve a segunda maior alta do país, no total de 3,17%, e agora tem a quinta cesta básica mais cara entre as capitais pesquisadas pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no valor total de R$ 733,65.
A variação em 2022 já alcança 14,39%, e, nos últimos 12 meses, 12,28%. O preço da cesta básica para uma família, composta por quatro pessoas na Capital ficou em R$ 2.200,95.
Pelo terceiro mês consecutivo, o leite de caixinha (-7,80%) registrou queda de preços, e um litro da bebida foi comercializado ao preço médio de R$ 5,91. Foram observadas, ainda, retrações nos preços de óleo de soja (-4,94%),
açúcar cristal (-3,00%), feijão carioquinha (-2,87%), manteiga (-1,91%), pão francês (-0,31%), arroz agulhinha (-0,23%) e café em pó (-0,16%).
Vendido ao preço médio de R$ 5,55, o tomate foi o item com alta de preço mais expressiva: 35,70%. Em 12 meses, contudo, o fruto registrou a retração mais significativa (-19,10%). • Pelo segundo mês consecutivo, batata (28,81%) e carne bovina (0,81%) registraram variação positiva de preços. Em 12 meses, o tubérculo acumula alta de 21,74% e a carne bovina, queda de (-1,59%).
A banana (12,66%) apresenta altas sucessivas há 5 meses. O preço médio do quilo da fruta, um cálculo ponderado entre os tipos Nanica e Prata, chegou a R$ 14,04. Depois de dois meses consecutivos de queda, a farinha de trigo registrou discreta alta de 0,28%. Em 12 meses, porém, o acumulado chega a 33,52%.
A jornada de trabalho necessária para comprar uma cesta básica na Capital em Outubro foi de 133 horas e 10 minutos. O comprometimento do salário mínimo líquido para aquisição de uma cesta básica para uma pessoa adulta, chegou a 65,44% dessa renda.
24 novembro, 2024
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