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Costureira se transforma em empresária e formaliza seu próprio negócio

Depois de passar 2 anos e meio na Incubadora Municipal Zé Pereira, a empresária Virgínia Valentim aprendeu a desenvolver seu próprio negócio.

Por Redação | 27 abril, 2021 - 16:32

Depois de passar 2 anos e meio na Incubadora Municipal Zé Pereira, a empresária Virgínia Valentim aprendeu a desenvolver seu próprio negócio. Já com conhecimentos em costura, ela teve na incubadora treinamentos para formalizar sua empresa e montar suas estratégias de comercialização.

“Quando comecei na incubadora, não tinha experiência nenhuma para vender. Eu trabalhava em casa e precisava colocar em prática as lições que minha mãe, boa costureira, havia me passado”, afirma Virgínia. Ela não queria simplesmente ser uma costureira e tinha o plano de criar um produto novo, bolsas feitas com o reaproveitamento de lonas.

A empreendedora explica que as coisas foram acontecendo a partir da ideia inicial. “De repente, surgiu uma ideia: eu e uma amiga resolvemos fazer sacolas, porque na época iam tirar as de plástico do mercado, permanecendo só as retornáveis. Então, começamos a fazer bolsas usando banners descartados. Começamos a trabalhar em outubro, mas ela saiu em março do ano seguinte. Não encontrei ninguém que pudesse trabalhar comigo. Então, eu tinha que produzir e vender”, explica Virgínia.

Na Incubadora, teve consultorias em marketing, precificação, planejamento estratégico, além de administração e vendas. Atualmente, a empresa divulga e vende os produtos por meio das redes sociais como Instagram e WhatsApp. O produto campeão de vendas é a chamada bolsa-baú, e a empresa produz também mochilas e pequenas peças de uso diário.

Incubadoras em Campo Grande

Campo Grande tem hoje 4 incubadoras, sendo Incubadora Zé Pereira que trabalha o segmento de artesanato; a Incubadora Francisco Giordano Neto, localizada no bairro Estrela Dalva, no segmento de tecnologia; a Norman Edward Hanson, instalada no bairro Santa Emília, atende a área de produtos alimentícios, e a Incubadora Mário Covas, no bairro do mesmo nome, para empresas no ramo de confecção têxtil. Ao todo, são 13 incubados que recebem suporte técnico necessário para desenvolver seu negócio.

Neste momento não há edital aberto para se habilitar nas incubadoras, mas nos locais  constam Sala do Empreendedor, ação integrante de programa de gestão produzido pela Sedesc em parceria com diversas unidades governamentais (Agetec, Semadur, Sefin, Sebrae) e não governamentais, visando otimizar processos para micro e pequenos empresários de Campo Grande, com o objetivo de disseminar a educação empreendedora, fomentando o fortalecimento dos micro empreendedores com orientações, processos simplificados e desburocratizados, levando criatividade, incentivos e conhecimentos que facilitem a abertura e regularização de empresas na capital.

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