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Custo da cesta básica sobe 14% em Campo Grande em 12 meses

Preços de alimentos continuam em alta na capital, com destaque para itens essenciais como batata e óleo de soja

Por João Paulo Ferreira | 9 dezembro, 2024 - 16:45

Foto: Tânia Rêgo

O valor da cesta básica em Campo Grande alcançou R$ 772,45 em novembro de 2024, registrando uma alta de 2,85% em relação ao mês anterior, de acordo com dados do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). No acumulado do ano, o aumento foi de 10,72%, e em 12 meses, a variação chegou a 14,47%, a maior entre as capitais pesquisadas. O custo comprometeu 59,14% do salário mínimo líquido, forçando o trabalhador a dedicar 120 horas e 21 minutos de trabalho para adquirir os itens básicos.

Os produtos que mais impactaram o aumento foram a batata, com alta de 17,27%, e o óleo de soja, que subiu 16,13%. O preço da carne bovina também teve elevação significativa, de 10,02%, devido à maior demanda interna e externa. Outros itens essenciais que registraram aumento incluíram o tomate (2,58%), o café em pó (1,24%) e o arroz agulhinha (1,75%). Apesar disso, alguns alimentos apresentaram queda de preço, como a banana (-13,21%), o feijão carioquinha (-3,39%) e o leite de caixinha (-0,82%).

Principais variações em 12 meses

Em um período de 12 meses, os itens que mais encareceram foram a batata (66,45%), o óleo de soja (39,81%) e o café em pó (52,28%). Já produtos como o feijão carioquinha e o arroz agulhinha apresentaram comportamentos mais estáveis, com altas acumuladas de 10,09% e 4,68%, respectivamente.

Impacto no poder de compra

Comparado a novembro de 2023, quando o salário mínimo líquido era de R$ 1.121,10, o comprometimento com a cesta básica aumentou consideravelmente. No período, o trabalhador campo-grandense precisava de 112 horas e 28 minutos para adquirir a cesta, enquanto em novembro de 2024, essa jornada subiu para 120 horas e 21 minutos.

Panorama nacional aponta alta generalizada

Assim como em Campo Grande, o custo da cesta básica aumentou em todas as 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE em novembro. Recife liderou as altas mensais, com 5,47%, seguida por Goiânia (4,64%) e Brasília (4,39%). No entanto, São Paulo continua sendo a capital com o maior valor absoluto da cesta, custando R$ 828,39. Em contrapartida, as menores médias foram registradas em Aracaju (R$ 533,26) e Salvador (R$ 574,78).

Em 12 meses, todas as capitais apresentaram elevações expressivas, com destaque para Goiânia (12,19%), Brasília (11,19%) e São Paulo (10,56%), além de Campo Grande. Nacionalmente, o DIEESE também apontou que o salário mínimo necessário para suprir as necessidades de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.959,31, ou 4,93 vezes o valor atual de R$ 1.412,00.

Produtos em destaque no Brasil

Entre os itens que mais encareceram, o óleo de soja e a batata mantiveram altas expressivas em quase todas as capitais, enquanto o preço da carne bovina segue pressionado pela demanda e pela oferta limitada. Por outro lado, produtos como o feijão e a banana registraram quedas em diversas cidades.

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