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Inflação desacelera e taxa é de 0,30% em Campo Grande

No Brasil, o IPCA foi de 0,23% em maio, ficando 0,38 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de abril (0,61%)

Por João Paulo Ferreira | 7 junho, 2023 - 14:55

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio em Campo Grande foi de 0,30%, 0,59 ponto
percentual (p.p.) abaixo da taxa de abril (0,89%). No ano, o índice de Campo Grande acumula alta de 3,06% e nos
últimos 12 meses, 3,24%, acima dos 3,21% nos 12 meses anteriores. Em maio de 2022, a inflação de Campo Grande foi de 0,27%. No Brasil, o IPCA foi de 0,23% em maio, ficando 0,38 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de abril
(0,61%). No ano, o IPCA nacional acumula alta de 2,95% e, nos últimos 12 meses, de 3,94%, abaixo dos 4,18%
observados nos 12 meses anteriores. Em maio de 2022 a variação havia sido de 0,47%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis tiveram alta em maio, sendo o maior impacto (0,20 p.p.) e
a maior variação (1,34%) de Habitação. Na sequência, vieram Saúde e cuidados pessoais (1,11%) e Despesas pessoais (0,68%), contribuindo com 0,14 p.p. e 0,06 p.p, respectivamente. Os preços de Transportes (-0,53%), Alimentação e bebidas (-0,09%) e Vestuário (-0,05) recuaram em maio. Os demais grupos ficaram entre Educação (0,11%) e 0,20% de Artigos de residência.
Energia elétrica e botijão de gás, mantém alta grupo habitação

Em Campo Grande, o grupo Habitação obteve alta de 1,34%, porém mais modesta se comparada ao índice do mês de abril (1,97%). Uma das maiores altas, para o mês de maio, veio do subitem energia elétrica residencial (2,47%) devido ao reajuste de 9,80%. As outras altas vieram dos subitens botijão de gás (3,86%), saco para lixo (1,33%) e gás
de botijão (1,21%). Já no lado das quedas, se destacaram os subitens: material hidráulico (-1,59%), sabão em pó (-1,31%) e cimento (-1,19%).

Perfume e subitens dos produtos farmacêuticos contribuem para alta no grupo Saúde e cuidados pessoais

No grupo Saúde e cuidados pessoais (1,11%), em Campo Grande, as maiores contribuições do mês vieram dos seguintes subitens: perfume (4,96%), neurológico (3,13%) e oftalmológico (3,00%). Destaque para a alta dos perfumes, que no mês anterior registrou -1,58%, e dos produtos farmacêuticos (1,21%), após a autorização do reajuste de até 5,60% no preço dos medicamentos, a partir de 31 de março. As principais quedas ficaram com os subitens produto para pele (-2,27%), papel higiênico (-0,67%) e exame de imagem (-0,60%).

Frutas, feijão e óleo de soja influenciaram a queda no grupo alimentação e bebidas

A queda observada no grupo Alimentação e bebidas (de 1,20% para -0,09%) foi influenciada pela alimentação no domicílio, que passou de 1,44% em abril para -0,23% em maio. No lado das altas, os destaques foram o alho (6,63%), a cebola (6,39%), o leite longa vida (3,21%) e o arroz (1,42%). Por sua vez, houve queda nos preços das frutas (-5,16%), hortaliças e verduras (-4,75%), feijão-carioca (-3,61%), do óleo de soja (-3,57%) e das carnes (-0,15%).

Transportes caem devido a passagens aéreas e gasolina

O grupo Transportes teve queda de 0,53%, com impacto de -0,11 p.p. no índice, influenciado pela baixa nos preços das passagens aéreas (-24,05% e impacto de -0,05 p.p.), da gasolina (-0,76% e impacto de -0,05 p.p.) e do automóvel usado (-1,07% e *0,03p.p.). Por outro lado, houve aumento nos preços do seguro voluntário de veículos (2,08%) e do etanol (1,44%). O grupo acumula alta de 3,09% no ano e queda de -7,02% nos últimos 12 meses.

Vestuário registra estabilidade em maio

No grupo Vestuário (-0,05%), o item roupa infantil teve a maior influência com sua variação negativa (-3,0%) e impacto (-0,01 p.p.). Entre as altas, sapato masculino (2,75%) e lingerie (2,1%) foram os maiores números encontrados.
O grupo Artigos de residência teve variação mensal de 0,2% em maio, tendo acumulado 0,95% no ano e 0,84% em 12 meses. Os subitens com maior alta foram reforma de estofado (4,36%) e utensílios de vidro e louça (2,75%). Na contramão, as maiores quedas foram encontradas em conserto de aparelho celular (-2,76%) e móvel para sala (-1,89%).

Educação e Comunicação registram alta e Despesas pessoais tem queda em maio

Em Campo Grande, o grupo Educação teve variação de 0,11% em maio, após apresentar retomada em abril (0,22%).
Esse resultado foi influenciado pela queda dos seguintes subitens: artigos de papelaria (-0,68%), papelaria (-0,61%) e caderno (-0,45%). No lado das altas, destacam-se os subitens autoescola (1,66%) e atividades físicas (1,35%).
Na capital sul-mato-grossense, após crescimento em abril (0,73%), o grupo Despesas Pessoais voltou a cair em maio
(0,68%). A variação mensal foi influenciada pela queda nos subitens bicicleta (-2,45%), sobrancelha (-1,64%) e
tratamento de animais em clínica (1,60%). No lado das altas, os destaques foram: jogos de azar (12,18%), casa noturna (1,89%) e cinema, teatro e concertos (1,40%).
O grupo Comunicação apresentou variação de 0,19%. Esse número é fruto direto dos resultados obtidos pelos
subitens aparelho telefônico (0,90%) e plano de telefonia fixa (0,53%).

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