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IPCA de Campo Grande registra -0,12% de deflação em julho, segunda do ano

Queda nos preços de alimentos e energia elétrica contrabalança aumento nos combustíveis e serviços pessoais, impactando o índice de inflação

Por João Paulo Ferreira | 11 agosto, 2023 - 15:57

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Campo Grande apresentou uma deflação de -0,12% no mês de julho, marcando a segunda queda consecutiva no índice no ano. Embora o resultado indique uma melhora em relação ao mês anterior (-0,14%), o IPCA acumula uma alta de 2,91% no ano e 2,79% nos últimos 12 meses, apontando um cenário de inflação moderada.

No mesmo período do ano anterior, em junho de 2022, o índice havia registrado uma deflação mais acentuada, atingindo -0,95%. Dos nove grupos investigados, cinco apresentaram queda de preços em julho. Os maiores impactos negativos foram observados nos grupos de Habitação (-1,08%) e Vestuário (-0,83%).

O grupo de Habitação foi influenciado pela redução nos preços da energia elétrica residencial, que registrou uma queda significativa de -3,53%. André Almeida, gerente da pesquisa, explicou que essa queda foi devido à incorporação do Bônus de Itaipu, que foi totalmente creditado nas faturas emitidas no mês de julho.

No grupo Alimentação e Bebidas, que teve uma queda de -0,04%, os destaques foram as reduções nos preços do feijão-carioca (-11,82%), frango em pedaços (-3,63%), cebola (-2,62%), batata-inglesa (-1,67%) e óleo de soja (-0,37%). Por outro lado, o aumento de preços foi notado em produtos como frutas (2,07%), com destaque para a banana-maçã (6,04%) e abacaxi (5,71%).

Em relação ao grupo de Transportes, houve um aumento de 0,43%, influenciado pelo recuo nos preços dos combustíveis, especialmente da gasolina (2,73%) e do etanol (1,09%). Passagens aéreas também contribuíram para a alta, registrando um aumento de 9,45%.

No grupo Despesas Pessoais, houve uma alta de 0,33%, revertendo a queda do mês anterior. Os destaques de aumento foram sobrancelha (2,18%), pacote turístico (1,52%) e entretenimento como cinema, teatro e concertos (1,38%).

O grupo Educação apresentou uma variação de 0,03% em julho, com queda nos preços de serviços como autoescola (-3,09%) e cursos diversos (-0,55%), mas com aumento nos preços de itens como cadernos (1,86%) e material de papelaria (1,48%).

O grupo de Comunicação não apresentou variação nos preços em julho, mantendo-se estável em relação ao mês anterior.

Em resumo, o cenário inflacionário em Campo Grande apresentou uma nova deflação em julho, indicando uma moderação nos preços em diversos grupos, principalmente em Habitação e Alimentação. As quedas nos preços de produtos como energia elétrica e alimentos contribuíram para o cenário deflacionário, enquanto alguns aumentos de preços em grupos como Transportes e Despesas Pessoais equilibraram a tendência.

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