Por Redação | 13 setembro, 2023 - 15:50
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Campo Grande registrou uma alta de 0,27% em agosto, rompendo com o ciclo de deflação observado nos meses de junho e julho. No acumulado do ano, o IPCA da cidade tem uma alta de 3,07%, e nos últimos 12 meses, de 3,98%.
Dos nove grupos investigados, oito apresentaram aumento. O grupo Habitação teve o maior aumento, com 1,06%, enquanto o grupo Transportes teve o maior impacto, com 0,18 pontos percentuais e aumento de 0,84%. O único grupo com variação negativa foi Alimentos e Bebidas, com queda de 1,5%.
O grupo Alimentação e Bebidas registrou queda pelo quarto mês consecutivo, principalmente devido à redução nos preços da alimentação no domicílio. Itens como batata-inglesa e repolho tiveram quedas expressivas nos preços, enquanto a banana-d’água e o peixe-pintado apresentaram altas.
O grupo Habitação foi impulsionado principalmente pelo aumento de 3,66% no preço da energia elétrica residencial. Segundo André Almeida, gerente do IPCA/INPC, o aumento foi influenciado pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu.
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais acelerou devido ao aumento nos preços dos itens de higiene pessoal. O grupo Vestuário teve alta puxada por subitens como tênis e calça comprida infantil. Já o grupo Transportes foi influenciado pelo aumento nos preços dos combustíveis, especialmente da gasolina e do óleo diesel.
Os grupos Despesas Pessoais, Educação e Comunicação também registraram altas, influenciados por subitens como depilação, curso de idioma e serviços de streaming, respectivamente.
Os dados do IPCA de Campo Grande refletem as variações de preços em diversos setores e podem ter impactos significativos no custo de vida da população. A quebra do ciclo de deflação pode indicar uma tendência de estabilização ou até mesmo de aumento nos preços para os próximos meses.
24 novembro, 2024
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