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Mato Grosso do Sul apresentou queda de 5,5% nos serviços, aponta IBGE

Esse é o segundo pior índice para o mês de outubro na série histórica

Por João Paulo Ferreira | 13 dezembro, 2022 - 14:23

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O IBGE divulgou hoje, 13 de dezembro, a Pesquisa Mensal de Serviços – PMS referente ao mês de outubro. A pesquisa tem o objetivo de produzir indicadores que permitam o acompanhamento da evolução conjuntural do setor de serviços empresariais não financeiros e de seus principais segmentos.

A PMS expõe, a partir da variável investigada, índices de receita nominal e de volume, este último como resultado da deflação dos valores nominais correntes por índices de preços específicos para cada grupamento de atividade  (quando possível), e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA.

O volume de serviços em Mato Grosso do Sul, apresentou queda de 5,5% se comparado a setembro. Esse é o segundo pior índice para o mês de outubro na série histórica, com ajuste sazonal, que teve início em 2011. Em relação a outubro de 2021, houve leve queda de 6,3% no volume de serviços. O acumulado nos últimos 12 meses é de 5,1% e no ano o setor acumula alta de 5,1%.

 

Serviços caíram em 22 das 27 unidades da Federação

Houve recuos em 22 das 27 unidades da federação, frente ao mês anterior, acompanhando o revés de 0,6% no Brasil. Os impactos mais importantes vieram de Rio de Janeiro (-1,0%), Pernambuco (-5,3%), Rio Grande do Sul (-1,9%) e Santa Catarina (-2,5%). Já São Paulo (0,8%) exerceu a principal contribuição positiva no mês, seguido por Mato Grosso (5,0%).

Frente a outubro de 2021, o avanço do volume de serviços no Brasil (9,5%) foi acompanhado por 24 das 27 unidades da federação. As principais contribuições positivas vieram de São Paulo (12,7%), Minas Gerais (12,4%), Rio de Janeiro (4,4%), Mato Grosso (35,8%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Santa Catarina (6,9%). Os resultados negativos vieram de Mato Grosso do Sul (-6,3%), Distrito Federal (0,9%) e Ceará (-1,5%).

No acumulado do ano, frente a igual período de 2021, houve altas em 26 das 27 unidades da federação. Os principais impactos positivos vieram de São Paulo (10,6%), Minas Gerais (11,3%), Rio Grande do Sul (11,8%), Rio de Janeiro (2,9%), Pernambuco (12,1%), Paraná (4,4%) e Bahia (7,9%). A única influência negativa veio do Distrito Federal (-1,5%).

Atividades turísticas tem queda de 2,8% em outubro

Em outubro de 2022, o índice de atividades turísticas caiu 2,8% frente ao mês imediatamente anterior, eliminando, assim, boa parte do ganho verificado no período julho-setembro (3,0%). Com isso, o segmento de turismo se encontra 2,5% abaixo do patamar de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 9,6% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.

Oito das 12 localidades pesquisadas acompanharam a queda verificada na atividade turística nacional (-2,8%). A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-3,6%), seguido por Rio de Janeiro (-3,4%), Distrito Federal (-7,8%), Rio Grande do Sul (-3,6%) e Paraná (-3,2%). Já Minas Gerais assinalou o principal avanço regional.

Frente a outubro de 2021, o volume de atividades turísticas no Brasil subiu 16,1%, 19ª taxa positiva seguida, impulsionado pelo aumento na receita de empresas de locação de automóveis; restaurantes; transporte aéreo; serviços de bufê; rodoviário coletivo de passageiros e hotéis.

Todas as 12 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (23,5%), seguido por Minas Gerais (32,0%), Bahia (11,6%), Santa Catarina
(19,6%), Paraná (14,4%) e Rio de Janeiro (4,7%).

No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas cresceu 34,5% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelo aumento de receita nas empresas dos ramos de transporte aérea de passageiros; restaurantes; hotéis; locação de automóveis; transporte rodoviário coletivo de passageiros; e serviços de bufê.

Houve altas nos doze locais investigados, com destaque para São Paulo (41,9%), seguido por Minas Gerais (55,3%), Rio de Janeiro (17,6%), Rio Grande do Sul (43,3%) e Bahia (28,7%).

Transportes de passageiros (-5,5%) e de cargas (-2,0%) apresentam queda

Em outubro de 2022, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou retração de 5,5% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após ter avançado 1,5% em setembro. O segmento encontra-se 4,8% abaixo do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 25,9% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).

Por sua vez, o volume do transporte de cargas apontou queda de 2,0% em outubro de 2022, segundo resultado negativo seguido. Dessa forma, o segmento situa-se 3,6% abaixo do ponto mais alto de sua série, alcançado em agosto de 2022. Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 29,0% acima de fevereiro de 2020.

Na comparação com outubro de 2021, o transporte de passageiros teve a 19ª taxa positiva seguida ao avançar 16,4% em outubro de 2022, ao passo que o transporte de cargas, no mesmo tipo de confronto, cresceu 15,8%, seu vigésimo sexto resultado positivo consecutivo.

No acumulado do ano, o transporte de passageiros mostrou expansão de 33,5% frente a igual período de 2021, enquanto o de cargas avançou 15,3%.

 

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