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Mato Grosso do Sul mantém taxa de desocupação em queda e registra a 4ª menor taxa entre os estados brasileiros

Resultados da PNAD Contínua do 2º trimestre de 2023 revelam avanços no mercado de trabalho do estado, com redução na desocupação e estabilidade nos rendimentos médios.

Por João Paulo Ferreira | 15 agosto, 2023 - 14:02

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Contínua referente ao segundo trimestre de 2023, revelando um panorama positivo para o mercado de trabalho em Mato Grosso do Sul. A pesquisa abrange informações sobre emprego, desemprego e características da população economicamente ativa.

Baixa taxa de desocupação

Mato Grosso do Sul demonstrou um cenário promissor no mercado de trabalho durante o segundo trimestre de 2023. Com um total de 1,4 milhão de pessoas ocupadas, o estado viu um aumento de 1,9 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. A taxa de desocupação ficou estimada em 4,1%, apresentando uma queda de -1,0 ponto percentual em comparação ao mesmo trimestre de 2022.

O estado manteve sua posição entre as unidades federativas com menor taxa de desocupação, ocupando a 4ª colocação, ficando atrás apenas de Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3%) e Santa Catarina (3,5%). A taxa de desocupação média no Brasil foi de 8,0% no segundo trimestre de 2023.

População fora da força de trabalho e aumento de desalentados

A população fora da força de trabalho, que engloba pessoas que não estavam nem ocupadas nem desocupadas, registrou um aumento de 8 mil pessoas em relação ao trimestre anterior, totalizando 725 mil pessoas. Enquanto isso, o número de pessoas desalentadas no estado teve um aumento significativo de 71,3%, passando de 11 mil para 19 mil no segundo trimestre de 2023.

Setor informal e renda média

A taxa de informalidade da população ocupada em Mato Grosso do Sul ficou em 34,1% no segundo trimestre de 2023, apresentando uma ligeira queda em relação ao trimestre anterior (34,3%). O estado manteve a 6ª posição entre as unidades federativas com menor taxa de informalidade.

No que se refere ao rendimento médio real habitual advindo de todos os trabalhos, Mato Grosso do Sul manteve estabilidade, ficando em R$ 3.184,00 no segundo trimestre de 2023. Esse valor permaneceu inalterado em comparação ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2022. Quando comparado com outras unidades da federação, o estado ocupou a 6ª posição no ranking, com o Distrito Federal apresentando o maior rendimento (R$ 4.823,00).

Emprego por conta própria e empregadores

A população ocupada trabalhando por conta própria em Mato Grosso do Sul teve um aumento de 2,8% em relação ao trimestre anterior, totalizando 329 mil pessoas. Já a população ocupada como empregador apresentou uma variação de -5,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior, chegando a 83 mil pessoas. Dentre os empregadores e trabalhadores por conta própria, apenas 163 mil possuíam empreendimentos registrados no CNPJ.

Em 2023, destaca-se que 84,3% dos empregadores possuíam registro no CNPJ, enquanto somente 28,2% dos trabalhadores por conta própria possuíam o cadastro.

O mercado de trabalho sul-mato-grossense demonstrou resiliência e avanços, com quedas na taxa de desocupação e aumento no rendimento médio real habitual. Os números refletem um cenário favorável para o estado, com perspectivas positivas para a economia local.

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