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MS avança como 5º maior produtor de tilápia do Brasil

Estado salta de 20º para 5º lugar em 11 anos; Selvíria lidera a produção local

Por João Paulo Ferreira | 16 setembro, 2024 - 17:19

Mato Grosso do Sul consolidou-se como um dos maiores produtores de tilápia do Brasil, ocupando a 5ª posição no ranking nacional, conforme o Anuário da Piscicultura 2024 da Peixe BR. Em 11 anos, o estado, que estava em 20º lugar, avançou significativamente no setor, impulsionado por investimentos, tecnologia e capacitação técnica. Selvíria é o município que mais produz tilápia no estado.

Além de ocupar o 5º lugar na produção de tilápia, Mato Grosso do Sul também figura na 8ª posição na criação geral de peixes de cultivo no país. O setor tem mostrado crescimento constante desde 2013, quando o estado estava na 20ª posição. Em 2017, o estado subiu para o 14º lugar e, em 2022, já era o 10º maior produtor, respondendo por 3,8% da produção nacional.

Nos primeiros oito meses de 2024, o abate de peixes no estado registrou um salto expressivo, alcançando 16,8 milhões de unidades, um crescimento em comparação aos 10,1 milhões registrados no mesmo período de 2023. Paula Martins, coordenadora da Assistência Técnica do Senar/MS, afirma que “esse crescimento é indicativo de uma profissionalização crescente da atividade, com novos investimentos e uma maior integração com o mercado interno e externo”.

Entre as principais espécies produzidas no estado, a tilápia lidera com cerca de 32.000 toneladas, seguida pelos peixes nativos (1.900 toneladas) e outros como carpa, truta e panga, com 200 toneladas. Selvíria, Aparecida do Taboado, Itaporã, Dourados e Deodápolis são os municípios com maior produção de peixes no estado, segundo o IBGE.

Desafios para o setor de piscicultura

Apesar dos avanços, o setor enfrenta desafios importantes. Entre eles está o incentivo à produção de peixes nativos, como o pacu e o pintado, cuja criação tem diminuído nos últimos anos. Paula Martins acredita que a piscicultura pode ser desenvolvida em áreas onde a tilápia não é viável, como na região do Pantanal. “Acreditamos ser interessante desenvolver a piscicultura em áreas onde a produção de tilápia não é viável”, afirma.

Outro desafio relevante para o setor são os custos operacionais, especialmente com energia elétrica e questões tributárias, que dificultam o crescimento sustentável da produção.

Propriedades assistidas pelo Senar/MS apresentaram um aumento significativo na comercialização de peixes em 2024. No segundo trimestre do ano, o volume comercializado subiu de 21.357 kg para 38.744 kg. Em 2023, mais de 3.700 visitas foram realizadas em 451 propriedades no estado, e até julho de 2024, 449 propriedades já haviam recebido atendimento técnico.

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