Por Redação | 6 setembro, 2022 - 16:01
No 2º trimestre de 2022, no Brasil, foram abatidos 7,38 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de
inspeção sanitária, o que representa alta de 5,7% frente ao trimestre imediatamente anterior e crescimento de 3,5%
ante o 2° trimestre de 2021.
Em Mato Grosso do Sul, foram abatidos 832 mil cabeças de bovinos. Um aumento de 6,2% em relação ao trimestre
imediatamente anterior e, também alta, de 4,4% se comparado ao mesmo trimestre de 2021.
O abate de bovinos cresceu em 19 das 27 Unidades da Federação (UFs), em relação ao mesmo período de 2021. Entre
aquelas com participação acima de 1,0%, os aumentos mais significativos ocorreram em: São Paulo (+163,90 mil
cabeças), Minas Gerais (+59,34 mil), Mato Grosso do Sul (+35,62 mil), Tocantins (+28,74 mil), Bahia (+28,30 mil), Paraná (+25,49 mil) e Maranhão (+12,20 mil). Em contrapartida, as maiores variações negativas ocorreram em: Goiás (-73,77 mil), Mato Grosso (-41,04 mil), Rondônia (-22,66 mil), Rio Grande do Sul (-4,29 mil) e Acre (-3,57 mil).
Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,0% da produção nacional, seguido por São Paulo (12,0%), Mato Grosso do Sul (11,3%) e Minas Gerais (10,3%).
Abate de frangos tem queda de 4,4% no segundo trimestre em MS
No Brasil, em relação ao 2º trimestre de 2022, foram abatidas 1,50 bilhão de cabeças de frangos, uma queda de 2,7%
ante o 1° trimestre de 2022 e redução de 1,4% em relação ao mesmo período de 2021.
Em Mato Grosso do Sul, o abate de frangos no segundo trimestre (45,5 milhões de cabeças) apresentou queda de 4,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior (47,7 milhões de cabeças) e queda de 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado (46,4 milhões de cabeças).
O abate de 21,02 milhões de cabeças de frangos a menos no 2º trimestre de 2022, em relação a igual período do ano
anterior, foi determinado pela queda no abate em 17 das 25 Unidades da Federação que participaram da pesquisa.
Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram quedas em: Santa Catarina (-5,69 milhões de cabeças), Mato Grosso (-4,28 milhões de cabeças), Rio Grande do Sul (-3,97 milhões de cabeças), Goiás (-3,26 milhões de cabeças), São Paulo (-2,34 milhões de cabeças), Minas Gerais (-1,36 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (-891,02 mil cabeças) e Bahia (-890,29 mil cabeças). Em contrapartida, ocorreu aumento em: Paraná (+6,90 milhões de cabeças).
No ranking geral das UFs, o Paraná ainda lidera amplamente o abate de frangos, com 34,6% da participação nacional, seguido por Rio Grande do Sul (13,1%) e Santa Catarina (13,0%). Mato Grosso do Sul figura a 7ª posição.
Abate de suínos é o maior da série histórica, tanto no país quanto em Mato Grosso do Sul
No Brasil, o 2º trimestre de 2022, o abate de suínos no país chegou à marca de 14,07 milhões de cabeças abatidas, recorde na série histórica iniciada em 1997. Essa quantidade representa alta de 3,0% frente ao 1º trimestre deste ano e aumento de 7,2% ante o mesmo período de 2021. Os dados são da Estatística da Produção Pecuária, divulgados hoje (06) pelo IBGE, que também mostram que o abate de bovinos aumentou 3,5% em relação ao 2º trimestre de 2021 e 5,7% em relação ao 1º trimestre de 2022.
“A proteína suína é um substituto em relação à carne bovina, que teve seu consumo reduzido por conta da elevação dos preços, observada desde 2020.” explica Bernardo Viscardi, supervisor de indicadores pecuários. Em Mato Grosso do Sul, foram abatidas, no segundo 2º trimestre 676 mil de cabeças de suínos, com aumento de 7,1% ante o 1º trimestre de 2022 e de 13,0% perante mesmo período do ano de 2021.
O abate de suínos teve alta em 19 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa, em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os estados com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em: Santa Catarina (+270,04 mil cabeças), Paraná (+258,35 mil), Rio Grande do Sul (+108,05 mil), São Paulo (+103,45 mil), Mato Grosso do Sul (+78,29 mil), Minas Gerais (+75,68 mil) e Goiás (+43,49 mil). A queda mais expressiva ocorreu em Mato Grosso (-40,26 mil).
Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 28,4% da participação nacional, seguido por Paraná (20,9%) e Rio Grande do Sul (17,1%). O MS configurou a 7ª posição no ranking entre os estados, com 4,8% na participação nacional.
Aquisição de couro tem alta de 10,3% frente ao trimestre anterior
No 2º trimestre de 2022, os curtumes investigados no país declararam ter recebido 7,49 milhões de peças de couro, com alta de 5,1% frente ao 1º trimestre de 2022 e redução de 0,9% ante o 2º trimestre de 2021.
Em MS, no 2º trimestre de 2022, os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro receberam 1,09 milhão de peças de couro. Aumento de 10,3% em relação ao 1º trimestre de 2022 e alta de 8,1% se comparado ao 2º trimestre de 2021.
Houve quedas em 11 das 17 Unidades da Federação com curtumes elegíveis para pesquisa. As variações negativas mais expressivas, em UFs com mais de 5,0% de participação de couro, ocorreram no Paraná (-83,03 mil peças), Goiás (-34,32 mil), Pará (-31,91 mil) e Mato Grosso (-25,12 mil). Já os aumentos mais significativos ocorreram no Mato Grosso do Sul (+82,20 mil), Rio Grande do Sul (+68,33 mil) e São Paulo (+30,53 mil).
Mato Grosso continua a liderar, com 16,0% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (14,6%)
e São Paulo (11,1%).
Aquisição de leite no estado sofre queda em relação ao mesmo período do ano passado
No Brasil, em relação ao 2º trimestre de 2022, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob
algum tipo de inspeção sanitária (Federal, Estadual ou Municipal) foi de 5,40 bilhões de litros, com quedas de 8,9%
ante o trimestre anterior e reduções de 7,6% frente ao 2º trimestre de 2021. Foi a menor captação para um segundo
trimestre desde 2016.
Em Mato Grosso do Sul, no 2º trimestre de 2022, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob
algum tipo de inspeção sanitária federal, estadual ou municipal foi de 26,3 milhões de litros. Esse resultado representa uma queda de 16,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior (31,6 milhões) e redução de 2,9% em relação ao 2° trimestre de 2021 (27,1 milhões).
Houve reduções em 20 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite, em relação a igual período de 2021.
Em nível de Unidades da Federação, as quedas mais significativas ocorreram em São Paulo (-115,67 milhões de litros), Goiás (-98,62 milhões de litros), Minas Gerais (-95,81 milhões de litros), Rio Grande do Sul (-65,81 milhões de litros), Paraná (-22,07 milhões de litros) e Mato Grosso (-21,66 milhões de litros). Em compensação, os acréscimos mais relevantes ocorreram em Sergipe (+18,18 milhões de litros) e Santa Catarina (+17,45 milhões de litros).
Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 25,0% da captação nacional, seguido por Paraná (14,7%) e Rio Grande do Sul (12,7%). MS figura a 17ª posição na lista.
Produção de ovos em MS tem queda de 2,6% em relação ao trimestre anterior
No país, a produção de ovos de galinha foi de 998,82 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2022, com um aumento de 1,8% frente ao 1º trimestre de 2022 e estabilidade ante o mesmo trimestre de 2021. Apesar da pequena diferença na comparação anual, esse resultado representa a maior produção já registrada para um 2º trimestre.
Em Mato Grosso do Sul, no 2º trimestre de 2022, a produção de ovos de galinha foi de 18,3 milhões de dúzias. Queda de 2,6% em relação ao trimestre anterior (18,8 milhões) e queda de 0,6% se comparado ao 2º trimestre de 2021 (18,4 milhões).
Houve aumentos em 12 das 26 Unidades da Federação participantes da pesquisa, na comparação com o 2º trimestre
de 2021. Os incrementos mais significativos ocorreram no Ceará (+3,0 milhões de dúzias), Minas Gerais (+2,73 milhões) e Tocantins (+2,17 milhões). Em contrapartida, as variações negativas mais significativas ocorreram no Espírito Santo (-4,11 milhões), Rio Grande do Sul (-2,61 milhões), Amazonas (-2,52 milhões), Pernambuco (-2,44 milhões) e Goiás (- 1,04 milhões).
São Paulo continuou sendo o maior produtor de ovos, com 27,3% da produção nacional, seguido por Minas Gerais
(9,2%), Paraná (9,1%) e Espírito Santo (8,5%). MS figura a 12ª posição na lista.
23 novembro, 2024
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