Por Viviane Freitas | 22 setembro, 2021 - 9:59
Uma redução de até 30% no custo de transporte de grãos produzidos na região sul de Mato Grosso do Sul até o porto de Paranaguá, no Paraná, para a exportação. Essa é a projeção de especialistas com a viabilização do projeto da nova Ferroeste.
Segundo o governo de Mato Grosso do Sul, será uma nova estrada de ferro que vai ligar Maracaju – principal produtor de grãos do estado, a Paranaguá. Haverá ainda um ramal ligando Maracaju a Dourados, outro polo da agricultura sul-mato-grossense.
O projeto prevê a privatização e construção de 1.285 quilômetros de trilhos que devem transportar cerca de 38 milhões de toneladas no primeiro ano de operação, sendo que 26 milhões vão seguir para o porto de Paranaguá, rumo a outros países.
Todo o trecho da nova Ferroeste que não está no programa de autorização ferroviária deve ir a leilão em 2022 na Bolsa de Valores de São Paulo. O investimento estimado é de R$ 30 bilhões. A empresa ou grupo vencedor da concessão é quem vai executar a obra e terá o direito de explorar o trecho por 60 anos.
Os estudos de viabilidade técnico-econômica para desestatização já foram entregues pelos governadores Reinaldo Azambuja (PSDB), de Mato Grosso do Sul e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, ao Ministério da Infraestrutura.
Agora, o governo federal vai agendar uma série de apresentações do projeto para grupos e empresas interessadas em participar do leilão de concessão do empreendimento.
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