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Pagamento do 13º salário movimenta mais de R$ 4,2 bilhões em Mato Grosso do Sul

Estado registra alta de 12,5% no volume total em relação ao ano anterior

Por João Paulo Ferreira | 18 novembro, 2024 - 8:03

O pagamento do 13º salário em Mato Grosso do Sul deve injetar R$ 4,2 bilhões na economia estadual em 2024, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Este montante representa um crescimento de 12,5% em comparação ao ano anterior, com acréscimo de R$ 471 milhões. Do total, R$ 3 bilhões serão destinados aos trabalhadores do mercado formal, enquanto R$ 1,2 bilhão será pago a aposentados e pensionistas.

No estado, o número de beneficiários cresceu 7,5%, somando 1,21 milhão de pessoas. Entre os trabalhadores formais, houve um aumento de 61,3 mil pessoas em relação a 2023, totalizando 855,2 mil. Já os aposentados e pensionistas vinculados ao Regime Geral de Previdência Social somam 356,1 mil, com um crescimento de 7% em relação ao ano passado. O valor médio recebido por esse grupo subiu 4%, alcançando R$ 1.581,22.

O impacto do 13º salário no PIB estadual é estimado em 2,3%, enquanto no PIB nacional a participação de Mato Grosso do Sul chega a 1,58%.

Aumento no mercado formal e doméstico

O mercado formal registrou avanço em 55,3 mil postos de trabalho no setor público e privado. Entre os empregados domésticos com carteira assinada, houve uma recuperação significativa: o número subiu de 21 mil em 2023 para 27 mil em 2024, representando 2,2% do total de beneficiados no estado.

Panorama nacional: R$ 321,4 bilhões na economia

No Brasil, o 13º salário deve movimentar R$ 321,4 bilhões até dezembro de 2024, representando 3% do PIB nacional. Serão beneficiados 92,2 milhões de pessoas, com um valor médio de R$ 3.096,78.

O Sudeste receberá a maior parcela (50,1%), seguido pelo Sul (16,7%), Nordeste (15,9%), Centro-Oeste (9%) e Norte (5%). O Distrito Federal terá o maior valor médio (R$ 5.665), enquanto Maranhão e Piauí registram os menores valores, próximos a R$ 2.000.

Dos R$ 321,4 bilhões, 66% serão destinados aos trabalhadores formais, incluindo domésticos, enquanto 34% irão para aposentados e pensionistas. O setor de serviços lidera entre os empregados formais, concentrando 64,6% do total, seguido pela indústria (17%), comércio (13%) e construção civil (3,3%).

Setores econômicos impactados em MS

Com um volume expressivo de recursos, o 13º salário reforça o potencial de consumo e investimentos no estado, especialmente no comércio, serviços e na agricultura, setores com forte atuação local.

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