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Pesquisa da pecuária municipal mostra queda no rebanho de bovinos e recorde no de galináceos e na produção de ovos de galinha no MS

Houve crescimento nos rebanhos de equinos (1,7%), suínos (7,3%), e galináceos (10,9%)

Por Redação | 23 setembro, 2022 - 14:22

Em Mato Grosso do Sul, no ano de 2021, houve queda no rebanho de bovinos (-2,2%) , bubalinos (-2,2%), caprinos
(-0,7%) e ovinos (-0,7%) e crescimento nos rebanhos de equinos (1,7%), suínos (7,3%), e galináceos (10,9%). O município de Corumbá mantém destaque com o maior efetivo de equinos do país, com 45.184 cabeças, e o segundo maior rebanho de bovinos, 1.838.542 cabeças. Ribas do Rio Pardo ficou em 8º lugar no ranking nacional de rebanho bovino, 993.037 cabeças.

Efetivo de bovinos em MS tem mais uma retração em 2021

Em 2021, o efetivo bovino em Mato Grosso do Sul apresentou mais uma redução em seu rebanho, chegando a 18,6 milhões de cabeças, cerca de 418 mil cabeças a menos (-2,2%) em relação à data de referência do ano anterior. A estimativa deu continuidade à retração iniciada em 2017 e segue na contramão da produção nacional que vem na crescente desde 2019 e que em 2021 teve o maior valor já estimado pela pesquisa, superando o recorde anterior da série histórica, de 218,2 milhões em 2016. Apesar da queda, o estado permanece com o 5º maior rebanho do país após perder a quarta posição em 2019.

O Gráfico 1 mostra o comparativo da evolução dos rebanhos dos 5 principais estados produtores ao longo dos
últimos 20 anos.

Corumbá continuou com o segundo maior rebanho do Brasil, 1,8 milhão de animais, 9,9% do efetivo do Mato Grosso do Sul. Seguem-no os municípios de Ribas do Rio Pardo (8º do Brasil), Aquidauana (15º) e Porto Murtinho (23º). O destaque foi para o município de Rio Verde de Mato Grosso (29º), que passou a frente de Três Lagoas (43º). EM 2021, São Félix do Xingu (Pará) mais uma vez liderou o ranking municipal de efetivo de bovinos; o rebanho de 2,5 milhões de cabeças foi equivalente a 10,3% do efetivo paraense.

Corumbá continua com o maior rebanho de equinos do país

O efetivo de equinos no estado é de 417.525 cabeças em 2021. Em 2020 era de 410.740. MS tem o 6º maior rebanho do país. O maior foi registrado em MG (811.705).

Corumbá, líder nacional nesse tipo de rebanho, registrou 45.184 cabeças. Houve queda de cerca de 1,4% em relação a 2020 (45.805 cabeças).

Rebanho suíno volta a ter alta em 2021

Em 2021, foram contabilizados 1,5 milhão de suínos, representando uma recuperação com aumento de 7,3% na
passagem de 2020 para 2021, visto que de 2019 para 2020 houve queda de 7,0%. Com isso, Mato Grosso do Sul
recupera a posição perdida para o estado de São Paulo, e agora volta a ocupar a 7ª posição no ranking entre as UFs. Os principais criadores continuam sendo Santa Catarina, com 8,4 milhões de cabeças, o Paraná, com 6,6 milhões e o Rio Grande do Sul, com 6,2 milhões. Acompanhando o bom momento no total de suínos, o número de matrizes de suínos também apresentou acréscimo, atingindo a marca de 140 mil cabeças, alta de 7,1%.

Entre os municípios de MS, Glória de Dourados (250.353 cabeças) ultrapassou São Gabriel do Oeste (222.546 cabeças) e agora ocupa a primeira posição entre os municípios com maior efetivo de rebanho suíno (cabeças), seguido por Dourados (157.325 cabeças) e Jateí (141.076 cabeças).

Em relação as matrizes de suínos, São Gabriel do Oeste (23.203 cabeças) continua como o maior produtor, acompanhado por Jateí (22.972 cabeças), Ivinhema (18.964 cabeças), Brasilândia (14.578 cabeças) e Campo Grande
(9.205).

Aquicultura em MS tem recuperação, mas cai da 9ª para a 11ª posição no ranking entre as UFs

A piscicultura sul-mato-grossense produziu 19,9 milhões de quilogramas em 2021, ocupando a 11ª posição entre as UFs. O valor de produção em MS ficou em R$ 165,9 milhões em 2021. Os três maiores produtores foram o Paraná (145,6 milhões de quilogramas), São Paulo (52,3 milhões) e Santa Catarina (50,0 milhões de toneladas). Os três principais produtos da aquicultura do estado foram os seguintes:

Entre os 20 municípios do país com maior produção total de peixes, destaque para Aparecida do Taboado que ocupa a 12ª posição, contabilizando um total de 7,4 milhões de quilogramas, e Selvíria, na 19ª posição, com 6,8 milhões de quilogrmas produzidas em 2021. O top três na produção da aquicultura nacional ficaram com os municípios de Nova Aurora (PR), com 20,2 milhões de kg, Morada Nova de Minas (MG), com 12,8 milhões e Aracati (CE), com 12,4 milhões.

A criação de alevinos em MS apresentou recuperação em 2021. Foram produzidos cerca de 52 mil milheiros de alevinos, representando aumento de 60,3% em relação ao ano anterior. O valor de produção aumentou, registrando R$ 30,0 milhões, 58,1% a mais do que em 2020.

Efetivo de galináceos cresce 10,9% e produção de ovos aumenta 24,2%

O efetivo de galináceos no estado cresceu 10,9%, passando de 30,0 milhões em 2020 para 33,3 milhões em 2021. MS tem o 11º maior efetivo do país. O primeiro lugar foi registrado pelo PR, com 428,5 milhões de cabeças. Quando especificados o sexo, MS possui 4,9 milhões de galinhas.

Sidrolândia é o maior produtor do estado e possuía o 12º maior rebanho de galináceos entre os municípios do país. Em 2021, o município tinha um rebanho de 9,0 milhões de cabeças. O número é 19,4% maior do que o registrado em 2020 (7,5 milhões). A primeira posição ficou com Cascavel – PR, com 20,0 milhões de cabeças.

A produção de ovos de galinha é a maior da série histórica e apresentou aumento de 24,2%, saltando de 66,6 milhões de dúzias em 2020 para 82,7 milhões em 2021. O valor da produção também atingiu número recorde. Houve um aumento de 47,2%, pois em 2020 foram registrados R$ 254 milhões e em 2021, R$ 374 milhões.

Com estes números, a produção de ovos é responsável por 42,7% do valor total da produção de produtos da pecuária no estado, ficando atrás apenas do leite.

O principal produtor continua sendo Terenos, com 25,9 milhões de dúzias, com desempenho 1,3 % superior a 2019
(24,095 milhões de dúzias). No entanto, ganha destaque Ivinhema, que se tornou a segunda maior produção, com 25,8 milhões de dúzias, tendo crescido 90% de 2020 para 2021.

Produção de leite cai 2,6% em Mato Grosso do Sul

O efetivo de vacas ordenhadas no estado, em 2021, foi de 156,1 mil animais, 3,1% menor do que o do ano anterior (161,2 mil). No entanto, o município de Paranaíba, apresentou aumento de 19% no seu efetivo, na comparação com 2020.

No estado, a queda no número de vacas ordenhadas foi sentida na produção de leite. Em 2021, foram produzidos
284,8 milhões de litros de leite em MS, 2,6% a menos do que no ano anterior. O município de Itaquiraí manteve a
posição de maior produtor de leite no estado, com 21,7 milhões de litros, aumento de 2,9% em relação a 2020.

No ranking entre as Unidades da Federação, Minas Gerais continuou sendo o maior produtor do país, com 9,6 bilhões de litros. Mato Grosso do Sul figura a 20ª posição no ranking.

MS ocupa a 11ª posição entre as UFs produtoras de mel

A produção de mel em Mato Grosso do Sul chegou à marca de 902 toneladas, queda de 6,8% em relação ao ano anterior. O valor da produção foi estimado em R$ 12,4 milhões, 6,8% maior que o ano passado (R$ 11,3 milhões).

No Brasil, o crescimento foi impulsionado, principalmente, pela alta nas regiões Sul, Nordeste e Sudeste, com participação de 39,7%, 36,3% e 18,8% respectivamente. O Rio Grande do Sul é o maior estado produtor de mel do Brasil, responsável por 9,2 mil toneladas, seguido pelo Paraná (8,4 mil) e o Piauí (6,9 mil). Mato Grosso do Sul ocupa a 11ª posição no ranking.

Na comparação local, Jardim ocupa a primeira posição no ranking:

Valor da produção de lã em MS diminui 18,1% em comparação a 2020

Em relação a produção de lã, Mato Grosso do Sul ocupa o 4º lugar entre as UFs produtoras. A produção estadual em 2021 foi de 36 de toneladas, uma queda de 18,1% se comparado ao ano anterior. O valor da produção foi estimado em R$ 214 mil, 15,4% menor que o ano passado (R$ 259 mil).

A produção de casulos de bicho da seda em Mato Grosso do Sul chegou a 85 toneladas, uma queda de 31,6% em relação ao ano anterior. O valor da produção foi estimado em R$ 1,8 milhões, representando uma queda de 28,4% em relação ao ano anterior (R$ 2,5 milhões). Em relação às demais Unidades da Federação, MS ocupa o 3º lugar. No ranking local, Itaquiraí figura a primeira posição.

 

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