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Preço da gasolina ultrapassa os R$7 no interior do Estado e motoristas reclamam: ‘Situação insuportável’

Enquanto isso, litro da gasolina comum é, em média, comercializado a R$ 6,38 em Campo Grande

Por Viviane Freitas | 4 novembro, 2021 - 9:25


Se os moradores da Capital já sofrem com o preço da gasolina chegando a R$ 7, a realidade no interior de Mato Grosso do Sul é ainda pior. O litro da gasolina comum já é comercializado a R$7,09 em Rochedo, município localizado a 83 km de Campo Grande e R$7,04 em Sidrolândia, município localizado a 69 km da Capital.

“Está muito abusivo o preço. A situação está chegando a insuportável. Toda semana aumenta o combustível”, disse um motorista que abastecia o veículo na manhã desta terça na capital baiana e pagou R$ 7,09 pelo litro em Rochedo.

Enquanto isso, litro da gasolina comum é, em média, comercializado a R$ 6,38 em Campo Grande. O preço da gasolina custa cerca de R$ 2 por litro mais cara em Mato Grosso do Sul em relação ao mesmo período do ano passado.

Proprietária de uma chácara na região de Rochedo, Valdirene Alves, também revela que só abastece em Campo Grande.  “Não dá para abastecer o meu carro aqui. É muito caro. Compensa ir até Campo Grande para pagar mais barato”.

O aposentado José Rodrigues mora em Sidrolândia e opta por utilizar a bicicleta ao invés do carro para economizar gasolina.  “Já que não podemos alterar o preço do combustível, devemos consumir menos. Ou vai na moto, na bike ou transporte público. A bike é o melhor meio de se ver longe da gasolina. Faz bem para o bolso, físico e para a saúde”.

O economista Michel Constantino explica que a gasolina é mais cara no interior de Mato Grosso do Sul por causa dos custos maiores de logística e transporte. Além disso, a concorrência entre postos é menor em cidades do interior.

O diretor executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes (Sinpetro), Edson Lazaroto, afirma que o combustível é mais caro quando a distância é maior devido ao custo do frete.

“Todas as bases (distribuidoras) estão na Capital. Portanto, além do custo do frete, também as distribuidoras disputam o mercado cada uma praticando seu preço comercial”.

De acordo com Constantino, o preço da gasolina é formado por custos da Petrobras, impostos federais, custos de distribuição, impostos estaduais e margem de lucro dos postos.

O economista ainda revela que o preço da gasolina irá aumentar mais ainda até o fim do ano. “Temos previsão de aumento do dólar e do preço do petróleo, com isso, a previsão até final do ano é de ter ainda mais aumentos nos combustíveis e a partir de 2022 começar a estabilizar”.

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