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Preço do combustível dispara e litro da gasolina pode chegar a custar R$ 5,14

Valor do etal subiu R$ 0,60 nos últimos 90 dias

Por João Paulo Ferreira | 12 fevereiro, 2020 - 11:18

O preço do etanol disparou nos postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul e acumula alta de até 17,14% nos últimos 90 dias. O acréscimo atingiu R$ 0,60 nas bombas, engolindo o efeito da redução do ICMS ao consumidor final, que seria de R$ 0,16 com a redução de 25% para 20% na alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Além de não sentir o reflexo da redução no tributo, o consumidor ainda vai sentir no bolso o aumento de 20% no ICMS sobre a gasolina, que passa de 25% para 30% nesta quarta-feira (12). A expectativa é de que o impacto do aumento carga tributária anunciada em novembro pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) eleve o valor do litro do combustível entre R$ 0,22 a R$ 0,30 no Estado.

De acordo com a pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo), o custo médio da gasolina ao consumidor é de R$ 4,345 no Estado. Com o aumento do ICMS, o litro passará a custar de R$ 4,58 a R$ 4,64. O menor valor saltará dos atuais R$ 4,099 para R$ 4,33. O preço máximo deve pular de R$ 4,849 para até R$ 5,14.

A última previsão do Sinpetro (Sindicato dos Revendedores dos Derivados do Petróleo) é de que o impacto será acréscimo de R$ 0,24 no litro da gasolina e redução de R$ 0,16 no custo do etanol.

O problema é que o preço do etanol disparou nos últimos três meses, passando de R$ 3,397, em novembro do ano passado, para R$ 3,684 neste mês. Como o aumento foi de R$ 0,28 centavos, a queda de R$ 0,16 não fará recuar ao valor praticado antes do governador sancionar a redução do imposto.

A revolta com o aumento do ICMS por Reinaldo aumentou ainda mais após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desafiar os governadores a zerar o tributo para reduzir o preço dos combustíveis.

A reunião para discutir o assunto, ontem em Brasília, terminou sem qualquer sinalização de redução para o consumidor. O ministro da Economia, Paulo Guedes, considerou discutir a redução dos tributos sobre gasolina e óleo diesel na reforma tributária, que vai ficar a cargo do Congresso. Bolsonaro desistiu de encaminhar a própria proposta ao parlamento.

Com informações do O Jacaré

 

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