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Preço do tomate sobe 58,44% e ajuda a Campo Grande a ter maior alta da cesta básica entre capitais

A capital sul-mato-grossense registrou um aumento de R$ 29,13, tendo um custo de R$ 474,53

Por João Paulo Ferreira | 30 março, 2020 - 13:24

Campo Grande registrou em março a maior alta no preço da cesta básica entre as 17 capitais em que o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza a pesquisa mensal, divulgada nesta segunda-feira (30). A capital sul-mato-grossense acumulou no mês o índice de 6,54%, tendo um custo de R$ 474,53, o que representou um aumento de R$ 29,13 em relação ao valor desembolsado para a aquisição dos alimentos no mês de fevereiro.

O Dieese ponderou, entretanto, que o levantamento é parcial, já que a coleta de dados da pesquisa foi suspensa em todo o país no dia 18 de março, em razão da pandemia do coronavírus.

Mesmo com dados parciais, a instituição identificou que dos 13 produtos que compõem a cesta básica, 10 registraram aumentos de preços em Campo Grande neste mês de março. A maior, foi do tomate, com 58,44%. Segundo o Dieese, essa disparada no preço do alimento ocorreu devido à desaceleração da colheita, o que elevou o preço no varejo. Além disso, a qualidade diminuiu muito e os melhores tomates foram vendidos a um preço maior.

Além do tomate também registraram aumentos de preços em Campo Grande em março: batata (23,35%), banana (14,19%), arroz (8,48%), leite (7,10%), açúcar cristal (5,08%), farinha de trigo (1,65%), manteiga (1,08%), óleo de soja (0,93%) e carne bovina (0,24%). Por outro lado, sofreram retrações de preços o pão francês (2,34%) e o feijão carioquinha (0,37%).

No mês que encerra o primeiro trimestre, os trabalhadores que recebem um salário mínimo comprometeram 49,09% de seu rendimento líquido (com o desconto da previdência social), o que representou 99 horas e 54 minutos de sua jornada mensal.

Sobre a cesta familiar, que é destinada ao atendimento de uma família composta por dois adultos e duas crianças, o custo no terceiro mês de 2020 foi de R$ 1.423,59, um aumento de R$ 87,39 na comparação com os gastos realizados por uma família em fevereiro com alimentação básica.

Para adquirir a cesta básica familiar, o trabalhador gastou neste mês 1,36 vezes o salário mínimo bruto (sem o desconto da previdência social).

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