Por Viviane Freitas | 6 agosto, 2021 - 11:25
O sul-mato-grossense está pagando, em média, 26,7% mais caro pelo gás de cozinha em julho de 2021 na comparação com o mesmo mês do ano passado, conforme levantamento publicado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).
De acordo com os dados levantados pelo órgão, o preço médio de revenda do botijão de 13 kg era de R$ 71,45 em julho de 2020 e saltou para R$ 90,66 este ano. Além disso, a pesquisa constatou que o produto pode ser encontrado por até R$ 107, o recorde histórico.
Somente neste ano, a alta pesou no bolso das famílias, uma vez que em janeiro de 2021, o valor máximo praticado para o botijão era de R$ 89, com preço médio em R$ 76,82.
Já no mês passado, o valor mais alto encontrado para o produto foi de R$ 107 e o preço médio subiu para R$ 90,66.
Esta semana, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, confirmou estudo de viabilidade da estatal para disponibilizar um vale-gás para beneficiários do Bolsa Família, que contempla 13,9 milhões de brasileiros.
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já havia anunciado a criação de um programa nesse sentido, durante participação no programa do Ratinho, no SBT.
Na quinta-feira (5), em entrevista à Rádio 96 FM, de Natal (RN), Bolsonaro tornou a falar sobre o tema. “A ideia é dar um botijão de gás a cada dois meses para o pessoal do Bolsa Família”, afirmou. O presidente da República reforçou que a estatal contaria com uma reserva de R$ 3 bilhões para o pagamento desse ‘extra’ no programa social, que será reformulado em novembro, quando terminarem as parcelas do auxílio emergencial.
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