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Preços da cesta básica em Campo Grande registram aumento

Capital do Mato Grosso do Sul apresenta alta de 0,84% no custo dos alimentos básicos, de acordo com pesquisa do DIEESE

Por João Paulo Ferreira | 6 julho, 2023 - 15:53

Campo Grande, a capital do Mato Grosso do Sul, registrou um aumento de 0,84% no valor da cesta básica de alimentos no mês de junho, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Essa alta coloca a cidade em destaque entre as capitais que tiveram aumento no custo dos alimentos básicos.

A pesquisa revelou que o valor da cesta básica em Campo Grande foi de R$ 730,19, posicionando a cidade como a quinta capital com o preço mais alto. São Paulo lidera a lista, com uma cesta básica custando R$ 783,05, seguida por Porto Alegre (R$ 773,56) e Florianópolis (R$ 771,54). O Rio de Janeiro também teve um valor elevado, com a cesta básica custando R$ 741,00.

No entanto, a pesquisa apontou que o valor da cesta básica diminuiu em 10 das 17 capitais analisadas. As quedas mais expressivas foram observadas em Goiânia (-5,04%), Brasília (-2,29%) e Vitória (-2,08%). Por outro lado, algumas cidades registraram aumentos significativos, como Recife (5,79%), Natal (5,00%) e João Pessoa (4,12%).

Em relação à comparação entre junho de 2022 e junho de 2023, a pesquisa mostrou que 13 capitais tiveram aumento de preço, variando entre 0,63% em Fortaleza e 4,37% em Belém. Apenas três cidades apresentaram queda, sendo Brasília (-1,58%), Goiânia (-0,70%) e Vitória (-0,22%).

Esses aumentos nos preços da cesta básica refletem diretamente no salário mínimo necessário para suprir as despesas de uma família de quatro pessoas, de acordo com o DIEESE. Em junho de 2023, o salário mínimo necessário seria de R$ 6.578,41 ou 4,98 vezes o salário mínimo vigente, que era de R$ 1.320,00. Essa estimativa leva em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir despesas como alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

A pesquisa também analisou o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica em Campo Grande, que foi de 113 horas e 13 minutos em junho. Em comparação com junho de 2022, houve uma redução no tempo médio de trabalho necessário para adquirir os alimentos.

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