Por João Paulo Ferreira | 23 julho, 2024 - 14:41
A Suzano iniciou no último domingo (21), às 20h15, as operações da maior linha única de produção de celulose do mundo, localizada em Ribas do Rio Pardo, Mato Grosso do Sul. A nova unidade tem capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano e é fruto de um investimento de R$ 22,2 bilhões. Desses, R$ 15,9 bilhões foram destinados à construção da fábrica e R$ 6,3 bilhões à formação da base de plantio e à infraestrutura logística.
Com a nova unidade, a capacidade de produção de celulose da Suzano aumentou de 10,9 milhões para 13,5 milhões de toneladas anuais, um acréscimo de mais de 20%. A empresa também mantém uma produção de 1,5 milhão de toneladas anuais de papéis diversos. A construção, iniciada em maio de 2021, gerou mais de 10 mil empregos diretos no pico das obras. Agora, aproximadamente 3 mil pessoas trabalham na unidade.
“Mato Grosso do Sul teve nesta semana uma grande vitória no seu posicionamento estratégico no desenvolvimento do Vale da Celulose, com a startup do projeto Cerrado, o inicio da ligação da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo. Trata-se da maior indústria de celulose de linha única do mundo, então Mato Grosso do Sul é uma referência”, destacou Jaime Verruck, secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).
Esse é o maior investimento da Suzano em seus 100 anos de história, incorporando avanços operacionais e socioambientais alinhados aos “Compromissos para Renovar a Vida”. Segundo Verruck, a empresa apresenta uma base florestal sustentável, consolidando Mato Grosso do Sul como um dos maiores produtores de celulose do mundo.
“A conclusão bem-sucedida do Projeto Cerrado reflete a dedicação e a capacidade de execução de cada pessoa envolvida nesta obra grandiosa e transformacional, e comprova a cultura de excelência que permeia toda a organização, liderada com maestria por Walter Schalka durante os últimos 11 anos”, disse Beto Abreu, presidente da Suzano. Abreu elogiou a visão e ambição de Schalka, que permitiram à empresa entregar o projeto dentro do orçamento e com foco na sustentabilidade e no impacto local positivo.
O empreendimento já proporciona diversos avanços socioeconômicos em Ribas do Rio Pardo e região. Ambientalmente, a fábrica possui um raio médio estrutural de 65 quilômetros entre as áreas de plantio e a unidade, minimizando custos logísticos e impactos do transporte. Além disso, utiliza tecnologia de gaseificação de biomassa nos fornos de cal, restringindo o uso de combustíveis fósseis aos momentos de partida e retomada da produção. A fábrica também é autossuficiente na produção de ácido sulfúrico, peróxido de hidrogênio e energia verde, com um excedente de aproximadamente 180 megawatts (MW) médios.
“Mato Grosso do Sul é hoje um referência tanto na produção de eucalipto, como em produtividade, sustentabilidade e tecnologia”, afirmou Verruck.
A construção da nova fábrica também qualificou a mão de obra local, capacitando mais de 1,3 mil pessoas para operações industriais, florestais e logísticas e cerca de 300 pessoas para o mercado de trabalho local em parceria com Senai e Senac. Além disso, a Suzano investiu mais de R$ 300 milhões em iniciativas sociais e de infraestrutura, incluindo moradias, centro médico e melhorias na infraestrutura local.
O Programa de Infraestrutura Urbana, parte do Plano Básico Ambiental (PBA), inclui 21 projetos em saúde, educação, desenvolvimento social, habitação e segurança pública, como a ampliação do Hospital Municipal e a construção de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) e uma Delegacia de Polícia Civil.
O Projeto Cerrado faz parte do maior ciclo de investimentos da história da Suzano. Após investir mais de R$ 50 bilhões entre 2019 e 2023, a companhia prevê investir R$ 16,5 bilhões neste ano.
“É um marco importante, um processo que começou com a Suzano chegando a Mato Grosso do Sul, adquirindo a Fibria e imediatamente adotando o projeto Cerrado I. Por isso para o Estado hoje é um dia de comemorar emprego de qualidade, expansão econômica, e aquilo que o próprio governador Eduardo Riedel consolida como nossa estratégia, que é fazer um trabalho de competitividade nas nossas cadeias produtivas”, concluiu Verruck.
24 novembro, 2024
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