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Taxa de desemprego em outubro é a menor em 13 anos no Brasil

Desemprego recua para 6,2%, com avanços no setor privado e alta na informalidade

Por João Paulo Ferreira | 29 novembro, 2024 - 14:13

Foto: Bruno Rezende

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em outubro, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE. Este é o menor índice desde o início da série histórica, em 2012, e também o menor em quase 13 anos.

Dados gerais da pesquisa

Cerca de 6,8 milhões de pessoas buscaram emprego no período, representando uma redução de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em julho e de 1,4 ponto percentual comparado ao mesmo trimestre de 2023, quando o desemprego estava em 7,6%.

O total de trabalhadores ocupados chegou a um recorde de 103,6 milhões, com 53,4 milhões no setor privado. Deste grupo, 39 milhões têm carteira assinada e 14,4 milhões trabalham sem carteira. No setor público, o número de empregados foi de 12,8 milhões. O percentual de brasileiros com 14 anos ou mais trabalhando atingiu 58,7%, o maior já registrado pela Pnad.

Setores que impulsionaram o emprego

O crescimento da ocupação foi puxado por setores como indústria, construção civil e serviços. Entre os destaques:

  • Indústria: alta de 2,9%, com 381 mil novos postos.
  • Construção civil: aumento de 2,4%, com mais 183 mil trabalhadores.
  • Outros serviços: crescimento de 3,4%, adicionando 187 mil pessoas.

No total, esses segmentos absorveram 751 mil trabalhadores adicionais no trimestre.

Informalidade em alta

A taxa de informalidade alcançou 38,9%, o equivalente a 40,3 milhões de trabalhadores. Este é o maior número de informais desde 2016. O aumento foi influenciado pelo recorde de empregados sem carteira assinada, enquanto o número de trabalhadores por conta própria permaneceu estável em 25,7 milhões.

Rendimentos e subutilização

O rendimento médio habitual foi de R$ 3.255, com um crescimento anual de 3,9%. A soma total dos rendimentos dos trabalhadores (massa de rendimento real) chegou a R$ 332,6 bilhões, aumento de 7,7% no ano.

A taxa de subutilização da força de trabalho caiu para 15,4%, a menor desde 2014. Este grupo inclui desocupados, subocupados por insuficiência de horas e pessoas disponíveis para trabalhar, mas que não buscaram emprego. A população subutilizada ficou em 17,8 milhões, e o número de desalentados foi de 3 milhões, o menor desde 2016.

Sobre a Pnad Contínua

A pesquisa do IBGE, iniciada em 2012, avalia trimestralmente indicadores relacionados ao mercado de trabalho entre pessoas com 14 anos ou mais. Os dados atuais refletem o período de junho a agosto de 2024, considerando a análise de trimestres móveis.

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