Por Redação | 7 outubro, 2022 - 10:35
O IBGE divulgou, nesta sexta-feira (7), a Pesquisa Mensal de Comércio referente ao mês de agosto de 2022. O
estudo produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no
País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas
ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.
O volume de vendas do comércio varejista sul-mato-grossense avançou 0,2% na passagem de julho para agosto,
mostrando estabilidade após alta de 1,5% no mês de julho. Na série sem ajuste sazonal, frente a agosto de 2021, o
comércio varejista cresceu 9,2%, representando a décima alta consecutiva. No ano de 2022, o comércio varejista
acumula crescimento de 6,4%, enquanto a variação acumulada nos últimos doze meses é de 4,5%.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, houve leve
queda no volume de vendas se comparado a julho (-0,1%), e alta em relação a agosto do ano anterior (4,8%). No
ano, o acumulado é de 5,2% e nos últimos 12 meses alta de 5,0%.
No Brasil, comércio cresce 1,6% frente a agosto de 2021, com alta em cinco das oito atividades
Em relação a agosto de 2021, cinco das oito atividades cresceram: Combustíveis e lubrificantes (30,2%), Livros,
jornais, revistas e papelaria (19,0%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,6%),
Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,1%) e Hiper, supermercados, produtos
alimentícios, bebidas e fumo (1,4%).
Três setores recuaram na comparação interanual: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,5%), Móveis e
eletrodomésticos (-8,5%), e Tecidos, vestuário e calçados (-5,6%).
Ambas as atividades do comércio varejista ampliado registraram queda: Veículos e motos, partes e peças de 4,1% e
Material de construção de 7,1%.
Vendas têm alta em 15 UFs na comparação com julho
Na série com ajuste sazonal, 15 das 27 Unidades da Federação tiveram resultados positivos, com destaque para: Paraíba (27,1%), Roraima (3,9%) e Distrito Federal (3,6%). Já entre as quedas, destacam-se Sergipe (-2,2%), Rondônia (-1,9%) e Pernambuco (-1,7%).
Na mesma comparação, no varejo ampliado, 14 das 27 Unidades da Federação tiveram alta, com destaque para:
Paraíba (17,2%), Tocantins (5,4%) e Roraima (3,8%). Pressionando negativamente, destacam-se Espírito Santo (-3,2%), Pernambuco (-2,4%) e Goiás (-1,8%). O Rio Grande do Norte assinalou estabilidade (0,0%) na passagem de
julho para agosto.
Frente a agosto de 2021, houve resultados positivos em 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque para:
Paraíba (35,6%), Roraima (16,5%) e Mato Grosso (16,3%). Pressionando negativamente destacam-se Rio de Janeiro
(-6,7%), Pernambuco (-5,0%) e Rondônia (-3,8%). Goiás registrou estabilidade (0,0%).
Já no comércio varejista ampliado, 17 das 27 Unidades da Federação tiveram resultados positivos, com destaque
para: Paraíba (22,5%), Mato Grosso (8,9%) e Amapá (8,3%). Por outro lado, houve quedas em Pernambuco (-13,3%), Rio de Janeiro (-10,7%) e Bahia (-8,6%).
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