Por Redação | 10 maio, 2022 - 10:56
O IBGE divulgou, nesta terça-feira (10), a Pesquisa Mensal de Comércio referente ao mês de março de 2022. O estudo produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.
O volume de vendas do comércio varejista sul-mato-grossense avançou 1,3% na passagem de fevereiro para março, mantendo a alta que, em fevereiro, foi de 5,8%. Mato Grosso do Sul teve a 10ª maior variação entre as Unidades da Federação.
O comércio varejista de MS oscilou no primeiro mês de 2022 (-2,0%), mas voltou a ter taxa positiva no mês de fevereiro e março, fechando o 1º trimestre com a média móvel de 1,7%. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o comércio varejista do estado subiu 8,7%, sendo a quarta taxa positiva consecutiva nessa quesito.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas variou -0,3% ante fevereiro, avançou 7,2% em relação a março do ano anterior e acumula alta de 11,0% em 12 meses.
No Brasil, o primeiro trimestre de 2022 mostra alta de 1,3% contra mesmo período de 2021
O primeiro trimestre de 2022 alcançou 1,3% de crescimento em relação ao mesmo período de 2021. O resultado positivo foi o primeiro, nessa comparação, desde o segundo trimestre de 2021: 14,8% no segundo, -1,2% no terceiro e -4,6% no quarto trimestre de 2021.
Setorialmente, cinco atividades tiveram resultados no campo positivo: livros, jornais, revistas e papelaria (24,7%), tecidos, vestuário e calçados (24,1%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (8,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,9%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,1%).
Três atividades fecharam o trimestre com resultados negativos: móveis e eletrodomésticos (-6,5%), hiper e supermercados, produtos alimentícios e de perfumaria (-0,9%) e combustíveis e lubrificantes (-0,4%).
No caso do varejo ampliado, o resultado do trimestre de 2022 foi positivo em 1,1% em relação ao primeiro trimestre de 2021. Tal resultado inverte trajetória registrada no último trimestre de 2021 (-4,2%), único ponto negativo na série desde o segundo tri de 2020. Em termos setoriais, veículos e motos, partes e peças apresentou crescimento de 3,5%, enquanto material de construção fechou o período com queda 4,8%.
Vendas crescem em 19 unidades da federação na comparação com fevereiro. MS figura na 10ª posição
Na passagem de fevereiro para março de 2022, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista mostrou avanço de 1,0% com resultados positivos em 19 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Goiás (3,0%), Roraima (2,8%) e Pernambuco (2,5%). Mato Grosso do Sul (1,3%) ficou em décimo entre as UFs.
Por outro lado, pressionando negativamente, figuram sete UFs, com destaque para Amazonas (-3,2%), Distrito Federal (-1,5%) e Bahia (-1,2%). O Pará apresentou estabilidade (0,0%).
Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação entre fevereiro e março de 2022 foi positiva em 0,7%, com resultados positivos em 14 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Espírito Santo (11,9%), Goiás (7,4%) e Piauí (4,0%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 13 das 27 unidades da federação. Mato Grosso do Sul se configurou entre elas com recuo de 0,3%, mas o destaque vai para o Ceará (-3,1%), Rio Grande do Sul (-2,1%) e Acre (-2,0%).
Variação das vendas tem resultado positivo em 24 UFs e MS ocupa a 9ª posição
Frente a março de 2021, a variação das vendas no comércio varejista foi de 4,0% com resultados positivos em 24 das 27 UFs, com destaque para Ceará (20,4%), Distrito Federal (19,6%) e Amapá (17,9%). Com 8,7%, MS ficou no top 10 ocupando a 9ª posição.
Por outro lado, três UFs pressionaram negativamente: Amazonas (-6,8%), Sergipe (-4,4%) e Rio de Janeiro (-3,5%).
Já no comércio varejista ampliado, a variação entre março de 2022 e março de 2021 mostrou crescimento de 4,5% com resultados positivos em 23 das 27 Unidades da Federação, com destaque nas altas para Goiás (19,1%), Tocantins (15,3%) e Amapá (14,9%) e pressionando negativamente Amazonas (-9,6%), Pernambuco (-4,1%) e Rio de Janeiro (-1,6%). MS, com 7,4%, ocupou a 11ª posição entre as UFs.
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