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Apesar de contra, pais dizem que vão mandar os filhos de volta às aulas para prezar pela qualidade do ensino

Pais dizem temer pela continuação do reflexo negativo na educação dos filhos com o ensino à distância

Por Viviane Freitas | 13 julho, 2021 - 9:58

O anúncio da volta às aulas de forma presencial no município, detalhado na última segunda-feira (12) pela Prefeitura, e também feito pelo Governo de Mato Grosso do Sul sobre as escolas estaduais, está deixando os pais dos alunos com sentimentos conflitantes.

Alguns pais disseram não concordar com a volta presencial, porém, temendo pela continuação do reflexo negativo na educação dos filhos, efeito da qualidade do ensino à distância, vão mandar os filhos de volta.

Gerusa Nunes, auxiliar de limpeza, de 38 anos, que tem o filho de 7 anos na Rede Municipal, diz que é contra o retorno presencial, até com as medidas de segurança. Mesmo com medo, ela irá mandar a criança para a escola já no dia 26, quando as aulas começam. “Tenho medo, mas prefiro mandar pra escola, lá vai aprender melhor que em casa”.

Essa é a tônica dos pais nesse momento. A dona de casa Gislaine Oliveira, de 27 anos, que tem dois filhos na escola, titubeia. “Às vezes sou a favor, às vezes contra, porque dá medo dele chegar na escola e voltar o vírus e ser intubado”.

Em seguida, se rende, e diz que vai mandar. Ela conta que em casa ele não está aprendendo, não quer estudar e fazer tarefa. “Eu não quero que ele vá e ele não quer também, mas vou fazer ele ir. Ele tem que aprender”.

O caso do azulejista Ivan Pereira da Silva, 52 anos, é mais simbólico ainda. Ele disse à reportagem que havia sepultado a mãe nesta segunda (12) por covid. Pai de um garoto de 13 anos, tendo ainda de lidar com a perda, critica o método on-line.

“Eles (as crianças em geral) estão doentes de estar em casa, não aprenderam com as aulas on-line”.

Geiza Gamarra, de 37 anos, com três filhos em idade escolar até deixou o serviço para cuidar dos filho. Ela também diz que é contra, pelo menos enquanto todos não estiverem vacinados. “Por mais que tenha plano (de biossegurança), é criança, eles não param”.

Ela admite que em casa as coisas não estão indo bem. “Eu tenho que ser professora, mas não sou. Não estão aprendendo, se tiver é 10%”.

Sobre mandar os filho de solta, a mãe ainda disse que está decidindo. “Vamos esperar as primeiras semanas, ver como vai ser. Depois podemos mandar o mais velho e assim sucessivamente”.

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