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Aulas voltam a ser 100% presenciais na rede estadual de ensino

Foram 503 dias de ensino remoto ou híbrida, com apenas uma parte dos alunos nas salas

Por João Paulo Ferreira | 29 setembro, 2021 - 10:26

Conforme anunciado no último dia 17 de setembro, as aulas na rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul retornarão de maneira 100% presencial a partir da próxima segunda-feira (4), em Campo Grande. O anúncio foi feito pelo secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel e pelo secretário adjunto da Secretaria de Estado de Educação (SED), Édio Antônio Resende de Castro, na live do governo desta quarta-feira (29). Foram 503 dias de ensino remoto.

As escolas da Capital trabalham de maneira remota desde o dia 17 de março de 2020, quando os primeiros casos de Covid-19 chegaram ao Mato Grosso do Sul.

Desde então, as crianças e adolescentes tiveram atividades a serem feitas em casa. Há 58 dias, com o avanço da vacinação da Covid-19, as aulas passaram a funcionar tanto na modalidade remota como híbridas, respeitando também as bandeiras do Programa Prosseguir.

“Sempre foi uma batalha grande, sempre brigamos, mas, sempre respeitando as autoridades de saúde e protocolos de biossegurança. Sabíamos que esse retorno deveria ser o mais urgente possível, porque muitas crianças estavam visitando supermercados, visitando praças esportivas e, em alguns casos, sendo violentadas em casa e outras dependendo da nossa merenda, então, era muito necessária a retomada rede estadual”, afirmou Édio.

São cerca de 205 mil alunos, sendo que 63% deles, na faixa etária entre 12 a 17 anos, já receberam a primeira dose da vacina. No caso das pessoas acima de 18 anos, o secretário explicou que a cobertura vacinal é de 94% e a intenção é “avançar muito mais” em todas as idades.

“Este retorno também é um instrumento de vacinar, de buscar essas pessoas. No caso do público de 12 a 17 anos, eles podem retornar a aula com segurança e ainda tomar a vacina. Temos que trazer essas pessoas para a vacinação da segunda dose e aumentar esse percentual de 63% deste público, em específico, então, é uma decisão madura, tranquila e a Saúde vai acompanhar esse processo”, ponderou Riedel.

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