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Exposição em escola municipal de Campo Grande resgata objetos antigos para educar alunos

Mostra reúne relíquias como patins de ferro e disquetes para ensinar história e tecnologia

Por Redação | 25 setembro, 2023 - 17:12

A Escola Municipal Tertuliano Meirelles realizou uma exposição inusitada para seus alunos do 2º ano: uma mostra de objetos antigos como patins de ferro, walkman e disquetes. Idealizada para complementar o currículo escolar, a exposição foi montada com a ajuda dos pais e teve como objetivo educar os estudantes sobre o passado tecnológico e cultural.

Segundo a professora Priscila Celeste Neves, a exposição surgiu da necessidade de preencher lacunas no conhecimento dos alunos. “A maioria deles não sabia o que era um disquete ou nunca tinha visto um disco de vinil. Com a ajuda dos pais, conseguimos reunir essas relíquias e montar a exposição”, explicou.

Terezinha Vanzeler, assessora pedagógica da escola, destacou a importância da iniciativa. “Cada objeto tem uma história por trás, e conhecer o passado é crucial para o desenvolvimento dos nossos alunos, que são o futuro”, disse.

A exposição também foi um espaço para compartilhar histórias familiares. Thaunny de Souza Figueiredo, de 8 anos, contou sobre a leiteira que pertenceu à sua bisavó. “Minha mãe fervia o leite que eu tomava nela. A leiteira foi passada de geração em geração na minha família”, relatou.

João Lucas Teixeira Soares, também de 8 anos, ficou encantado com o ferro de passar roupas e os patins de ferro. “O ferro é muito pesado, e a professora explicou que era necessário usar carvão para aquecê-lo”, disse.

Ravi Burrori dos Santos, de 7 anos, mostrou interesse pela máquina de escrever e pela câmera Polaroid. “Vou ser fotógrafo e me encanto com esse tipo de objeto”, afirmou.

Arthur Henrique Sousa de Oliveira, diretor da escola, revelou que até telefones fixos são desconhecidos para alguns alunos. “Um aluno precisou ligar para a mãe e ficou confuso ao ver o telefone fixo. Hoje em dia, tudo é celular”, observou.

A exposição durou uma semana e foi tão bem recebida que há planos para torná-la parte da grade curricular. “Queremos fazer uma linha do tempo no próximo ano para tornar a exposição ainda mais interessante”, concluiu a professora Priscila Celeste Neves.

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