UFMS adere à greve após nove anos de intervalo desde a última paralisação

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Educadores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) aderiram à greve e, nesta quinta-feira (02), placas sinalizando a paralisação já estão visíveis na universidade.

Professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul entraram em greve na quarta-feira (1º). Oito campi já se juntaram ao movimento grevista: Aquidauana, Cidade Universitária – Campo Grande, Chapadão do Sul, Coxim, Nova Andradina, Pantanal – Corumbá, Paranaíba e Três Lagoas. A categoria reivindica a reestruturação da carreira, aumento dos benefícios e salários, e revisão orçamentária das Instituições de Educação da Rede Federal (IES).

Depois de várias tentativas de negociação com o Governo Federal, a Assembleia Geral Extraordinária dos professores, realizada em 23 de abril, decidiu rejeitar a contraproposta do governo. Dos presentes, 150 votaram a favor da greve nas universidades federais, enquanto 52 se opuseram.

A UFMS possui 1.497 professores efetivos e 62 substitutos. A adesão à greve é voluntária, e a quantidade de professores que participaram no primeiro dia ainda não foi determinada. A presidenta da seção sindical, Mariuza Guimarães, explicou que nos próximos dias será feito um levantamento quantitativo.

O Comando de Greve da Cidade Universitária terá outra reunião na sexta-feira (3), e uma Assembleia Geral Extraordinária está marcada para 6 de maio. No dia 30, representantes da Adufms e da Reitoria da UFMS discutiram aspectos da greve dos professores. Durante a reunião, foi apresentado um documento com as demandas locais.

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