Por Viviane Freitas | 2 julho, 2021 - 10:32
No frio que chegou a 4 ºC na madrugada da última terça-feira (29), atletas e técnicos contaram com sistema drive-thru montado pela Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte) na Avenida Doutor Fadel Tahjer Iunes, no Parque dos Poderes, em Campo Grande (MS). Tudo isso para receber as bolsas fornecidas pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e assinar o termo de adesão, sem precisar sair do carro.
Foi a oportunidade para Elisângela Silvério, mãe da paratleta Flávia Silvério, agradecer pelo Bolsa Atleta, que a filha recebe pela segunda vez. “É um incentivo muito importante porque eles viajam, têm gastos e a alimentação tem que ser balanceada. Então, com a ajuda do Bolsa Atleta ela pode receber uma alimentação melhor”.
O governador Reinaldo Azambuja explicou que, nesta edição, o valor disponibilizado chega a R$ 2,74 milhões – o dobro dos recursos da anterior. “É uma ajuda importante nas práticas esportivas para que os atletas e técnicos possam manter essa atividade desportiva. Do ano passado para este, dobramos os valores. Essas pessoas que recebem o benefício por 12 meses levam o nome de Mato Grosso do Sul e incentivam as práticas esportivas”.
Já o diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Ferreira Miranda, destacou que o Bolsa Atleta e Bolsa Técnico são o principal mecanismo de apoio ao esporte no Estado. “É o principal instrumento de política pública do Governo do Estado no esporte. Nessa nova edição, nós contemplamos 240 atletas e 30 técnicos. Fomos o primeiro estado do país a contemplar o Bolsa Técnico, valorizando esse profissional que é tão importante na formação das novas futuras gerações”.
A bolsa começa a ser paga em agosto, auxiliando nos treinamentos, viagens e suplementação alimentar. “Certamente, isso terá um efeito fantástico para a nossa futura geração de atletas”, acrescentou Miranda. Atletas e técnicos recebem pagamentos mensais que variam de R$ 500 a R$ 1.500.
A judoca paralímpica Micheli Aparecida Ferreira, de 36 anos, contou com a presteza de um motorista de aplicativo para ir ao local. Ela não tinha como se deslocar até o drive-thru, mas Éder Borges ficou sensibilizado e decidiu ajudá-la. “Como eu sou deficiente visual, eu estava no centro, na praça, avisei para ele que eu estava bengala. E eu disse que precisava vir para esta avenida, mas não sabia como. E ele se sensibilizou e disse: ‘não, eu te ajudo, te levo lá’. Se não, eu teria que vir batendo bengala porque sou deficiente visual”, contou ela.
“Achei bacana a história dela. Se fosse outro motorista, ia dizer: ‘não posso esperar, não posso ajudá-la’. Mas eu sou uma pessoa boa, gosto de ajudar as pessoas”, finalizou o motorista de aplicativo.
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