Por João Paulo Ferreira | 6 novembro, 2024 - 11:08
A ponte binacional que irá ligar Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, a Carmelo Peralta, no Paraguai, é um dos maiores projetos de infraestrutura da região Centro-Oeste. Com 60% dos trabalhos concluídos, a obra da Rota Bioceânica avança a passos largos e se posiciona como um marco para o desenvolvimento local. O canteiro de obras, instalado no coração do Pantanal sul-mato-grossense, conta atualmente com mais de 400 trabalhadores, que atuam tanto no lado brasileiro quanto no paraguaio do rio Paraguai.
Com o projeto focado na construção de uma ponte de mais de 1.100 metros de extensão, a expectativa é de que a obra seja concluída até o primeiro trimestre de 2026. Além disso, os viadutos já foram finalizados, e os pilares estão sendo implantados, com 68% do trabalho já realizado do lado paraguaio e 59% no Brasil. A estrutura da ponte será uma via essencial para interligar o Brasil com o restante da América do Sul, impulsionando o fluxo de comércio, turismo e oportunidades entre os países.
A expectativa é grande entre comerciantes, empresários e a população da região, que vê na ponte uma mudança significativa para o futuro. Para muitos, a obra representa um novo ciclo econômico, com a chegada de novas oportunidades de negócios e o fortalecimento de setores como o comércio e o turismo. A cidade de Porto Murtinho, por exemplo, se prepara para receber mais visitantes e facilitar o escoamento de produtos para os mercados internacional e nacional.
O impacto na economia local também é aguardado com entusiasmo, visto que a Rota Bioceânica promete integrar a região sul-mato-grossense a um corredor de transportes que corta vários países da América do Sul, criando uma rota de escoamento para o Oceano Pacífico.
Embora a obra esteja avançando rapidamente, desafios logísticos e técnicos ainda precisam ser superados para que o prazo de conclusão seja cumprido. A obra está sendo realizada de forma integrada entre os dois países, o que exige uma coordenação minuciosa para garantir que os trabalhos no lado paraguaio e brasileiro avancem simultaneamente. A continuidade da construção e a implementação das infraestruturas de apoio, como os acessos e a sinalização da via, também são pontos chave para o sucesso do projeto.
Em paralelo, as autoridades locais e regionais começam a discutir os desdobramentos econômicos e sociais que a nova ponte trará para a população, como melhorias na infraestrutura de serviços e projetos de desenvolvimento urbano para atender ao aumento de tráfego e demanda.
A conclusão da ponte é vista como um marco não apenas para o estado de Mato Grosso do Sul, mas também para os países envolvidos, com grandes expectativas de transformação regional.
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