Por Redação | 21 junho, 2022 - 16:24
Campo Grande vive um caos no transporte público. O mais recente e chocante acontecimento que lesou a população da Capital foi que, sem aviso nenhum, os motoristas de ônibus entraram em greve nesta terça-feira, após não receberem o “vale” no último dia 20. A empresa que detém a concessão de transporte coletivo na Capital, frequentemente está nas manchetes dos jornais, por diversos motivos, e uma CPI parece eminente.
Em contrapartida, vemos uma grande diferença quando o assunto é transporte público coletivo na segunda maior cidade do Mato Grosso do Sul. Dourados vive o inverso da situação da Capital. Recentemente, o prefeito da cidade, Alan Guedes (PP), assinou um decreto que diminuiu o valor da passagem em R$ 0,25, após uma longa luta com vários vereadores do município que, por motivos políticos, tentavam vetar o projeto que ajudou à toda a população. Além disso, a prefeitura disponibilizou ônibus grátis para que os moradores pudessem aproveitar a a Expoagro, maior feira do agronegócio de Mato Grosso do Sul.
Além disso, a administração municipal fez uma renovação da frota com 5 carros convencionais. A previsão é que já no próximo mês de julho, mais 4 veículos, sendo um deles o superônibus da Volkswagen pode levar 22 toneladas, aproximadamente 115 passageiros. Isso representa uma renovação de 17% da frota em 2021 e 2022.
Também foi lançado o aplicativo com as linhas e horários para acesso da população (clique aqui para baixar).
Na semana passada, foi iniciada uma nova linha no município. “Fizemos um estudo de demanda e identificamos essa necessidade. Estamos fazendo o mesmo em outros bairros. Havendo demanda devemos iniciar novas linhas. O valor da tarifa contribui pro aumento de passageiros e estudamos cada caso pra não prejudicar o sistema mas também atender a população” explica Mariana Neto, Diretora-presidente da Agetran de Dourados.
Além disso, serão iniciados testes para a recarga do cartão vale-transporte via pix, para facilitar a vida do usuário douradense.
” A realidade é que em todo o país e até no mundo, o transporte público está em crise. A pandemia veio pra coroar o problema. Cada município lidou de uma forma. Eliminar linhas ociosas, por exemplo foi necessário, controlar a quilometragem. E agora subsídio pra garantir uma tarifa atrativa pro trabalhador” finaliza, Mariana.
22 novembro, 2024
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