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Cores do Pantanal estarão presentes nos figurinos de novela: ‘Cada dia é um pôr do sol diferente’, diz figurinista

Marie Salles, figurinista da novela, revelou como buscou representar o Pantanal em cada personagem da trama

Por Viviane Freitas | 21 março, 2022 - 17:32

Quando Marie Salles aceitou o desafio de ser a figurinista do remake de Pantanal, que estreia no próximo dia 28 na TV Globo, ela não imaginava uma série de desafios e experiências incríveis que teria pela frente. Antes de conhecer o local de fato, a profissional fez pesquisas fotográficas e assistiu diversos documentários, mas nada chegou perto do momento em que viu as paisagens com os seus próprios olhos.

“É um local muito inebriante, acho que é exatamente essa a palavra. Cada dia é um pôr do sol diferente, de uma cor diferente, então aquela natureza se transforma sempre. Faz muito calor, depois começa uma chuvarada. E aí as cores mudam e tudo muda, então eu comecei a fazer os núcleos pelos tons do Pantanal. Parece complexo, mas tudo isso é colocado de maneira muito sutil no figurino”, explica Marie Salles, em entrevista.

A figurinista transformou o Pantanal no personagem central e tudo gira ao redor de sua natureza. “O Joventino, que é o Irandhir Santos, é um peão que anda o Brasil inteiro. Então, ele começa com roupas em tons de bege e, quando chega no Pantanal, começa a ficar amarelo, por conta do sol. A paleta dele vira ocre, mostarda”, começa Marie.

“A história toda gira em torno do boi marruá, e quando ele consegue pegar o animal no feitiço, ele fica laranja. Essa cor tem ligação com o pôr do sol e é um tom de iluminação, segundo algumas religiões”, conta.

Já o José Leôncio (Marcos Palmeira, na segunda fase), por exemplo, ele é azul no início, mas assim que ele perde o filho e fica amargurado, a paleta muda para tons terrosos, amarelos e verdes. Então eu fui construindo os personagens pela cor, muito devido à natureza. Eu tinha que colocar os personagens dentro desse cenário”, explica.

Boa parte do figurino é levado do Rio de Janeiro para o Pantanal e as peças encaram um processo de desbotamento natural para harmonizar. Já outras peças, mais específicas, como a guaiaca (cinto com detalhes em metal) e a faixa pantaneira, feita para quem que a pessoa consiga andar a cavalo por muitas horas, e o chapéu pantaneiro foram adquiridas no local.

“Tudo o que não adquiri lá, teve que passar por um processo de envelhecimento. É importante falar que no Pantanal as roupas acabam ficando desbotadas por causa do sol. Se o Rio de Janeiro é quente, o Pantanal é quatro vezes mais. Ao todo, foram 170 caixas e o que não estava pronto demorou, pelo menos, três meses para a produção”, contou.

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