Por Viviane Freitas | 23 junho, 2022 - 9:42
Símbolo das queimadas do Pantanal em 2020, a onça-pintada Joujou está realmente readaptada à natureza após um ano e cinco meses de ser reintroduzida ao habitat natural. Para os pesquisadores do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), que monitoravam o felino, o período de adaptação se deu ao fim após o colar de com sinal GPS, que rastreava os passos do animal, se soltar.
Para os pesquisadores que acompanhavam o animal, o processo de readaptação de Joujou foi vencido com sucesso. A estimativa é que o felino tenha, atualmente, entre 4 e 5 anos.
Durante o monitoramento, Joujou chegou a andar, em um único dia, 15 km. A média diária, contudo, era de 5 km. Os hábitos alimentares do animal também ficaram conhecidos: a onça se alimentou, neste período, principalmente de jacarés e capivaras.
Atualmente, a onça vive e costuma se deslocar em uma área de 102 km quadrados, na Serra do Amolar, no Pantanal de Mato Grosso do Sul.
“Desde janeiro de 2021, quando foi solto na Serra do Amolar, temos acompanhado os passos do Joujou. Vencemos a etapa da soltura e readaptação do animal à natureza e isso nos traz muita alegria e sensação de dever cumprido. O monitoramento chegou ao fim, mas temos certeza de que ele não só se recuperou como está totalmente integrado à natureza. Os dados colhidos durante este período nos mostram que ele tem os hábitos de um felino da idade dele. As áreas ocupadas registradas foram as RPPNs Acurizal, Penha, Rumo ao Oeste e no Parque Nacional do Pantanal Matogrossense (Parna), mostrando também a importância dessas unidades de conservação que é a Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar”, explica o coordenador do programa Felinos Pantaneiros, Diego Viana.
25 novembro, 2024
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