Por Viviane Freitas | 11 agosto, 2021 - 8:33
Arara-azul – Anodorhynchus hyacinthinus — Foto: Geancarlo Merighi/Foto
Medindo quase 1 metro, a Arara-azul é o maior psittacídeo (Famíliadas araras, papagaios e periquitos) do mundo. Em voo seu azul escuro se confunde com preto, com isso as tribos a chamavam Arara-una (una = negro em tupi).
Depois de quase extinta na natureza, trabalhos de conservação como do Instituto Arara Azul devolveram aos céus pantaneiros o Azul desta espécie, tornando-a um símbolo da esperança.
Frango-d’água-azul – Porphyrio martinicus — Foto: Geancarlo Merighi/Foto
É no período reprodutivo que o Frango-d’água-azul exibe sua “melhor roupa”, é quando podemos ver diversos com toda sua paleta azul, contrastando, pernas amarelas e vermelho no bico.
Gralha-picaça – Cyanocorax chrysops — Foto: Geancarlo Merighi/Foto
O azul extremamente escuro predominante no dorso, se confunde com preto do pescoço e cabeça, onde possui um discreto topete. Na face escura, exibe uma delicada maquiagem azul e branca ao redor dos olhos. A Gralha-picaça é uma espécie muito comum de ser encontrada na planície pantaneira, em numerosos bandos revelam sua presença com vocalizações estardalhosas.
Udu-de-coroa-azul – Momotus momota — Foto: Geancarlo Merighi/Foto
O nome “Udu” trata-se de uma referência ao seu canto ouvido nas matas de galeria e “Coroa-azul” a notória faixa azul iridescente no topo da cabeça. A cauda longa, com “raquetes” nas pontas complementam a beleza do Udu-de-coroa-azul. Esta espécie pode ser encontrada em florestas próximas a cursos d’água como matas ciliares ou de galeria e nestes ambientes nidificam em cavidades escavadas em barrancos.
A beleza exuberante desta ave e a frequente presença na paisagem sul-matogrossense a proporcionou o título de Ave símbolo do município de Bonito (MS).
Tuiuiú – Jabiru mycteria — Foto: Geancarlo Merighi/Foto
Claro que nessa lista não poderia faltar a ave símbolo do Pantanal. Em voo, o Tuiuiú parece tentar abraçar a planície pantaneira com seus quase 3 metros de envergadura. Faz parte da paisagem pantaneira onde nas planícies alagáveis captura peixes, serpentes e até mesmo filhotes de jacaré.
Garça-real – Pilherodius pileatus — Foto: Thauan Thomaz/Foto
Essa simpática e solitária garcinha, tem o tradicional branco das garças surpreendido por uma “maquiagem” azul celeste e um chapéu escuro. O grande charme fica por conta das plumas longas presentes na nuca. A Garça-real habita ambientes úmidos onde forrageiam solitárias a procura de peixes e outros organismos aquáticos.
25 novembro, 2024
25 novembro, 2024
25 novembro, 2024
Feito com amor ♥ no glorioso Estado de Mato Grosso do Sul - Design por Argo Soluções