Por Viviane Freitas | 12 julho, 2021 - 11:12
Os incêndios florestais que estão atingindo o meio-ambiente entre as cidades de Jardim e Bonito, estão destruindo não só a vegetação, mas também a fauna. Neste domingo (11), parte da equipe do Corpo de Bombeiros que atua nos focos encontraram uma sucuri de 5 metros morta.
O flagrante foi divulgado nas redes sociais da corporação que segue combatendo as chamas que estão seguindo para o Parque Nacional da Serra de Bodoquena.
Os bombeiros militares, ao fazerem um “voo de reconhecimento” do fogo na região próxima ao Parque Nacional da Serra da Bodoquena, entre os municípios de Bonito e Jardim, na região sudoeste do estado, contabilizaram 3.750 hectares perdidos até o momento.
Nesta segunda-feira (12), as equipes fazem mais monitoramento na região e também o rescaldo da área afetada para evitar alguma reignição de incêndio, conforme a assessoria de imprensa da corporação.
“Tivemos o grande incêndio controlado e agora fazemos o monitoramento por terra e rescaldo da área afetada. Também estamos utilização da aeronaves, o qual fizemos o voo de reconhecimento que localizou um novo foco de incêndio nas proximidades do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, foco este que já foi controlado e a área está em segurança”, disse o major André, comandante da operação Panemorfi (Bonito, em grego).
Rastro de morte
Neste período, a queimada destruiu a vegetação e matou inúmeros animais, entre eles uma sucuri de cerca de 5 metros e 80 quilos, encontrada carbonizada por militares nesse domingo (11).
“Estávamos fazendo a vistoria nas proximidades da fazenda São João, ainda na parte da área de Bonito, quando nos deparamos com esta sucuri que, infelizmente, não conseguiu se livrar das chamas. Lamentável”, comentou o capitão Valdeck de Siqueira Santos.
No ano anterior, Pantanal foi atingido pela maior tragédia de sua história. Incêndios destruíram cerca de 4 milhões de hectares. 26% do bioma – uma área maior que a Bélgica – foi consumida pelo fogo. Cerca de 4,6 bilhões de animais foram afetados e ao menos 10 milhões morreram.
A região ainda nem se recuperou direito da tragédia de 2020, e previsão é de estiagem ainda mais severa neste inverno. Por conta disto, a comunidade ribeirinha de Barra de São Lourenço, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, vive de doação desde o ano passado.
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