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SOS PANTANAL: Onças-pintadas estão sendo envenenadas no Mato Grosso do Sul

A denúncia partiu dos pesquisadores do Instituto Reprocon, que encontraram a primeira onça-pintada morta. Ela estava sendo monitorada.

Por Viviane Freitas | 22 junho, 2021 - 15:42


A Polícia Federal investiga a morte de duas onças-pintadas, com suspeita de envenenamento de outros 18 animais no Pantanal , na última quarta-feira (16). Caso aconteceu em uma propriedade rural na região do Passo do Lontra, município de Corumbá.

Segundo a Polícia Federal, na quinta-feira (17), duas equipes, juntamente com servidores do IBAMA, se deslocaram para o local a fim de realizar os levantamentos iniciais. Onde além das duas onças-pintadas, foram encontradas nas proximidades as carcaças de um bovino, um cachorro do mato, dois carcarás e 14 urubus, todos em estado de decomposição.

Para a surpresa dos  policiais,  um bezerro morto foi encontrado dentro de um capão –  que é um tipo de mata no Pantanal. A suspeita é que esse bezerro tenha sido envenenado, deixado no local como isca, outros animais vieram, se alimentaram e também morreram, porque as carcaças dos animais estavam bem perto desse local.

Os policias realizaram diligências preliminares na propriedade rural, sendo realizados exames periciais de local e coleta de material com a finalidade de determinar as causas das mortes dos animais.

O Ibama autuou o arrendatário da propriedade rural em R$ 18,5 mil. “Cada animal morto representa um retrocesso na conservação dessa espécie e das demais espécies porque a onça é um predador topo de cadeia, então todas as espécies abaixo delas são protegidas quando você protege a onça”, disse Pedro Nacib Jorge Neto, médico veterinário da USP/Reprocon.

Foto de Sandro, onça-pintada macho, com apenas 4 anos e 120kg.

“Infelizmente é mais um caso de onça morta em situação de conflito entre onça-pintada e seres-humanos. A onça Sandrão era monitorada pelos nossos parceiros do Reprocon. Eles que nos auxiliaram com material e nos ajudaram com o monitoramento da onça Joujou. A descoberta do caso prova a importância de as onças serem monitoradas, via GPS, e também VHF. A ciência auxilia cada vez na conservação e o uso do colar tem se mostrado uma ferramenta importante”, afirma o médico veterinário e coordenador do projeto Felinos Pantaneiros – IHP, Diego Viana.

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