VÍDEO: Crianças chegam da creche com hematomas de mordidas e pais reclamam em Rochedo

Uma situação preocupante veio à tona recentemente envolvendo uma criança de apenas 1 ano e 7 meses que frequenta o Centro de Educação Infantil Hiroci Odacura, localizado na cidade de Rochedo, interior do Mato Grosso do Sul. A criança chegou em casa após a aula na última quarta-feira (10) com diversos hematomas de mordidas, o que causou grande apreensão entre os familiares e gerou um debate nas redes sociais.

De acordo com relatos da mãe da criança, ao buscar o seu filho na escolinha, foi informada por uma funcionária de que a criança havia sofrido uma mordida de um coleguinha durante a aula. No entanto, ao chegar em casa, a mãe ficou chocada ao encontrar a criança com várias marcas de mordidas pelo corpo. A criança acordou chorando e visivelmente perturbada, deixando os familiares alarmados com a situação.

A avó da criança, consternada com os hematomas, entrou em contato com a diretora do Centro de Educação Infantil, Silvia Helena Nogueira Cortez, em busca de esclarecimentos e ações para prevenir casos semelhantes no futuro. Ao relatar o incidente à diretora, a avó recebeu uma resposta surpreendente: a diretora alegou desconhecimento do ocorrido e afirmou que o procedimento adequado era a escola informar sobre incidentes dessa natureza, não os pais. A diretora prometeu investigar o caso e tomar as medidas necessárias.

Após o incidente, a avó da criança optou por compartilhar a situação nas redes sociais, o que levou outros pais e responsáveis a se manifestarem com relatos similares envolvendo seus filhos. A diretora, por sua vez, defendeu-se nos comentários das redes sociais, explicando que acidentes pequenos podem acontecer com crianças e defendendo sua equipe.

No dia seguinte, a mãe da criança afetada teve uma conversa com a diretora, na qual a diretora reconheceu a gravidade da situação e comprometeu-se a tomar medidas adequadas para evitar que casos semelhantes ocorram novamente. No entanto, momentos depois, a diretora postou um vídeo em suas redes sociais, sugerindo que os relatos estavam sendo explorados por motivos eleitoreiros e insinuando que havia uma agenda política por trás das denúncias.

No vídeo, a diretora fez um apelo aos pais para visitarem a escola e obterem informações de primeira mão sobre a situação. Ela também afirmou que os eventos estavam sendo exagerados e que a escola possuía registros internos sobre os incidentes.

Diante das acusações, a diretora declarou ao O Sul-mato-grossense que está enfrentando uma grande pressão e ataques por parte de diversos pais e que, por isso, não se sente atualmente em condições de conceder uma entrevista.

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