Por João Paulo Ferreira | 19 janeiro, 2024 - 17:37
Em Campo Grande, o conselheiro tutelar Daniel Castro Lima foi removido de seu cargo após acusações de agredir uma criança. O episódio, que teria acontecido em um posto de saúde local no último mês de agosto, levou à publicação da destituição de Daniel no Diário Oficial da cidade em edição extra na última quinta-feira (18). Essa decisão ocorre apenas oito dias depois de sua posse entre os 40 novos conselheiros da capital, uma nomeação que se deu apesar de seu histórico controverso.
Daniel foi designado para atuar no Conselho Tutelar da região do Anhanduizinho/Bandeira, após uma decisão judicial, mesmo com antecedentes em aberto. Durante o processo de seleção para conselheiro tutelar, apenas condenações com trânsito em julgado são reveladas nas certidões de antecedentes, deixando investigações policiais fora do escopo. Em seu lugar, a conselheira Alice Arakaki Yamazaki assumiu a função.
A denúncia que precipitou a destituição de Daniel relata um incidente na Unidade Básica de Saúde da Família do Jardim Paradiso, onde ele também trabalhava como técnico de enfermagem. Segundo o boletim de ocorrência, a mãe de um menino, que levou o filho para retirar pontos de uma cirurgia na cabeça, alegou que Daniel respondeu de forma ameaçadora ao questionamento da criança sobre a dor do procedimento. Além disso, o técnico é acusado de bater na criança enquanto falava ao telefone e de repetir a agressão quando solicitado a manter silêncio. Posteriormente, a retirada dos pontos foi realizada por outros profissionais de saúde, e a mãe registrou uma queixa contra Daniel na Polícia Civil.
23 novembro, 2024
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