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Mãe e padrasto de Sophia tentam adiar audiência, mas justiça mantém data

Casal vai ficar frente a frente na quinta-feira da próxima semana, conforme definiu juiz

Por Viviane Freitas | 20 setembro, 2023 - 7:36

Reprodução/ Redes Sociais

Stéphanie de Jesus e Christian Campoçano, mãe e padrasto da menina Sophia Ocampo, tentaram adiar a audiência de instrução marcada para a próxima quinta-feira, dia 28 de setembro. No entanto, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, que assumiu o caso recentemente, não acatou o pedido da defesa.

O juiz atendeu parcialmente à solicitação da defesa de Stéphanie, alterando apenas o horário da sessão, que passou de 13h30 para 16h. As advogadas alegaram que já tinham outras audiências agendadas para o mesmo dia e horário. A audiência trata do assassinato de Sophia, a menina de dois anos e meio que foi vítima de agressão.

Por sua vez, os advogados de Christian decidiram fornecer a senha do celular do réu para perícia, quase nove meses após o crime, como uma tentativa de ganhar mais tempo. Eles pediram que a audiência fosse realizada apenas se o conteúdo do celular fosse disponibilizado antes do dia 28, alegando a necessidade de conhecer o material que embasará o interrogatório do acusado.

No entanto, o juiz Aluízio manteve a data da audiência, justificando que ao longo dos meses de investigação, Christian nunca colaborou, atrasando o processo por mais de dois meses enquanto a polícia tentava periciar o celular, sem sucesso. O telefone chegou a ser enviado ao Paraná na tentativa de quebrar o sigilo, também sem sucesso, e agora a tarefa está nas mãos do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

O juiz destacou que o adiamento pretendido pelo acusado seria desnecessário e visava apenas atrasar o processo, argumentando que a segunda fase do processo, que inclui o julgamento pelo júri, também permite a apresentação de provas, perícias e interrogatórios do réu.

Aluízio manteve a decisão de manter o sigilo apenas no que diz respeito diretamente a Sophia, mantendo a publicidade do restante do processo. Ambos os réus estão presos desde a morte da criança em 26 de janeiro deste ano, com a mãe em uma unidade penal no interior do estado e o padrasto em Campo Grande.

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