Por Viviane Freitas | 12 agosto, 2022 - 17:01
O “Rei da Fronteira”, Fahd Jamil Georges, 80 anos, foi absolvido da acusação de crime ambiental, em Ponta Porã. Ele foi denunciado por manter dez araras em casa, mesmo após a licença para ter os animais ter vencido. A absolvição, assinada pela juíza Tatiana Decarli no último dia 29 de julho, seguiu o princípio da insignificância.
A descoberta dos animais ocorreu durante as ações da Operação Omertà que desarticulou uma milícia armada em Mato Grosso do Sul. Os policiais foram até a casa de Fahd Jamil, apontado como chefe do grupo criminoso, encontraram os animais silvestres e perceberam que a licença ambiental para que ele mantivesse as araras na casa dele estava vencida.
Fahd Jamil, que já está em prisão domiciliar há quase dois anos, foi denunciado por crime ambiental e multado em R$ 16 mil. A defesa dele pediu à Justiça que adotasse o princípio da insignificância. Em linhas gerais, eles reforçaram que não havia alta periculosidade nesta ação de Fahd Jamil.
A Justiça acatou os argumentos da defesa e reforçou que ele tinha licença para manter os animais, ela não havia sido renovada.
Além disso, os próprios policiais ambientais que foram ao local verificar a situação constataram que as araras estavam em alojamentos amplos, com telas, dispondo de boa ventilação, sombra natural e artificial, poleiros, água em abundância e boa alimentação. Nenhum dos animais estava doente.
4 dezembro, 2024
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