Por João Paulo Ferreira | 30 março, 2024 - 13:18
Em Bandeirantes, localidade situada a 70 km de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, uma arara-canindé com uma coloração jamais vista antes foi observada por Suélen Vian, moradora da região. O animal, que possui uma pigmentação única, despertou curiosidade nas redes sociais após o registro feito por Vian.
Maria Eduarda Monteiro, médica-veterinária, considera que o fenômeno pode ser resultado de uma mutação genética, especificamente casos de flavismo ou luteinismo, onde há uma perda parcial dos pigmentos. O flavismo se caracteriza pela diluição desses pigmentos, mantendo algumas cores nas regiões da cabeça e penas faciais. Monteiro destaca que o animal não é albino, pois ainda retém coloração.
O Instituto Arara Azul tomou conhecimento do caso, e Neiva Guedes, bióloga conservacionista, junto a sua equipe, deverá avaliar as imagens da ave. Observações indicam que a arara é adulta e demonstra comportamento típico de sua espécie, incluindo a formação de pares.
O Wikiaves explica que o flavismo, também chamado de “canela”, é definido pela ausência parcial da melanina, permitindo a visibilidade de um pouco da cor original da ave, além da presença de pigmentos carotenoides. O luteinismo, por outro lado, é marcado pela ausência total da melanina, mas com a presença de carotenoides ou psitacina. Há ainda a menção ao leucismo, que envolve a perda completa da melanina nas estruturas de cobertura, exceto nos olhos, mucosas e pele, levando à formação de manchas irregulares, conhecidas como “arlequins”.
29 abril, 2024
29 abril, 2024
29 abril, 2024
Feito com amor ♥ no glorioso Estado de Mato Grosso do Sul - Design por Argo Soluções