Bioparque Pantanal destaca papel de Gaby Amarantos e Rachel Carson no Dia Mundial da Cobra

Gaby Amarantos demonstrando todo o seu charme – Foto: Bruno Rezende

No Dia Mundial da Cobra, celebrado em 16 de julho, o Bioparque Pantanal destacou a importância de duas de suas moradoras, a sucuri Gaby Amarantos e a jiboia Rachel Carson, que simbolizam a educação ambiental, um dos pilares do empreendimento. Ambas as cobras, que não podem ser reintroduzidas na natureza, vivem em um ambiente que prioriza o bem-estar animal.

O Dia Mundial da Cobra visa conscientizar sobre a importância desses animais na ecologia e desmistificar percepções incorretas. Muitas vezes retratadas como perigosas, as cobras desempenham papéis cruciais nos ecossistemas. Maria Fernanda Balestieri, diretora-geral do Bioparque, enfatiza que bons aquários prezam pela saúde e bem-estar dos animais, além de serem ferramentas educativas poderosas.

Gaby Amarantos: a sucuri-verde que encanta visitantes

Gaby Amarantos, uma sucuri-verde vinda do Pará, chegou ao Bioparque antes de sua inauguração e rapidamente se tornou uma das principais atrações. Incapaz de retornar ao seu habitat natural, Gaby vive em um recinto que simula seu ambiente original, com água, pedras, areia, vegetação e uma toca de refúgio. Ela é cuidada por uma equipe de biólogos, veterinários e zootecnistas que monitoram sua saúde e bem-estar.

Um dos aspectos importantes do manejo de Gaby é o banho de sol, conforme explica a bióloga-chefe Carla Kovalski. Estratégias são aplicadas para minimizar o estresse durante esse processo, fazendo com que Gaby associe a atividade a algo positivo. O ambiente aberto oferece estímulos sensoriais que permitem à sucuri expressar comportamentos naturais.

Rachel Carson: a jiboia embaixadora da conscientização ambiental

A embaixadora Rachel Carson – Foto: Lara Miranda

Rachel Carson, uma jiboia resgatada de um circo em Amambai, Mato Grosso do Sul, tornou-se a embaixadora da conscientização ambiental do Bioparque Pantanal. Após perder seus instintos naturais e de defesa devido à interação contínua com humanos, Rachel não poderia sobreviver na natureza. Seu nome homenageia a bióloga marinha Rachel Carson, pioneira do ambientalismo.

Rachel vive em um recinto projetado para seu conforto, com troncos, plantas, área molhada, toca com tapete aquecido, ambiente climatizado e lâmpadas UVA e UVB. Assim como Gaby, ela também participa de atividades de banho de sol. A presença de Rachel no Bioparque reforça a conscientização sobre o tráfico ilegal de animais silvestres e os impactos negativos da soltura de animais exóticos fora de sua região de origem.