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Píton albina resgatada ganha nova casa no Bioparque Pantanal

Animal terá papel em educação ambiental e contará com votação para escolha do nome

Por João Paulo Ferreira | 21 novembro, 2024 - 19:08

Foto: Rosana Moura

Uma píton albina (Python bivittatus), com 2,5 metros de comprimento e aproximadamente três anos de idade, será a nova habitante do Bioparque Pantanal, em Campo Grande (MS). Resgatada pela Polícia Militar Ambiental (PMA) em um circo no município de Amambai, a serpente não pode retornar à natureza devido à domesticação e ao fato de ser uma espécie exótica no Brasil. Agora, ela terá um papel importante na educação ambiental, promovendo conscientização sobre biodiversidade e preservação ambiental.

Para celebrar sua chegada, o Bioparque lançará uma enquete no Instagram oficial neste domingo, onde o público poderá escolher entre três nomes inspirados em personagens da literatura brasileira: Capitu, Iracema ou Paraguaçu.

Resgate e proibição de uso em circos

A píton foi retirada de um circo onde era utilizada como atração, prática proibida pela lei estadual nº 3.642/2009, que veda o uso de animais em apresentações em Mato Grosso do Sul. Agora, a serpente será integrada ao maior circuito de aquários de água doce do mundo, contribuindo para a missão educativa do Bioparque.

Segundo Maria Fernanda Balestieri, diretora-geral do Bioparque Pantanal, o local se alinha ao conceito moderno de zoológicos e aquários, priorizando a educação ambiental e a conservação. “As serpentes despertam grande curiosidade e têm um papel crucial na ciência e na preservação do meio ambiente”, afirmou.

Estrutura do recinto e cuidados especiais

Para garantir o bem-estar do animal, o recinto foi projetado conforme as normas do IBAMA, simulando o habitat natural da espécie. A estrutura inclui substrato adequado, plantas, tocas, aquecimento, umidificador, lâmpadas especiais e uma área úmida. A bióloga-chefe do Bioparque, Carla Kovalski, destacou que o objetivo é estimular os comportamentos naturais da serpente, mesmo em um ambiente controlado.

“As necessidades fisiológicas, ambientais e comportamentais da píton são nossa prioridade. Apesar de domesticada, buscamos aproximar seu ambiente ao que seria encontrado na natureza”, explicou Kovalski.

Origem e características da espécie

A píton albina é originária do sudeste asiático, habitando florestas tropicais, manguezais e planícies alagadas. Considerada uma das maiores espécies de serpentes do mundo, pode atingir até oito metros de comprimento e pesar 100 kg na fase adulta. O exemplar do Bioparque, com 8 kg, ainda é jovem e pode viver até 30 anos.

Escolha do nome

A votação para nomear a serpente será aberta ao público no Instagram do Bioparte com três opções:

  • Capitu, de Dom Casmurro (Machado de Assis), simbolizando mistério e profundidade.
  • Iracema, protagonista do romance homônimo de José de Alencar, que representa a união entre culturas.
  • Paraguaçu, personagem histórica do poema épico Caramuru, associada à aliança entre indígenas e europeus.

O resultado será divulgado nos próximos dias, após o encerramento da votação.

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