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Em MS, safra de 2023 tem alta de 11,6% e deve bater recorde ao chegar a 24,5 milhões de toneladas

Aumento na produção do Estado acompanha a tendência de crescimento encontrada no prognóstico da safra brasileira, que também deve atingir recorde

Por João Paulo Ferreira | 12 janeiro, 2023 - 13:48

A safra sul-mato-grossense de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir mais um recorde em 2023, o maior
valor para a série iniciada em 2006. A previsão é de 24,5 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de
11,6%, ou 2,5 milhões de toneladas de grãos, de acordo com o 3º prognóstico do Levantamento Sistemático da
Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (12) pelo IBGE. Esse aumento na produção do estado acompanha a
tendência de crescimento encontrada no prognóstico da safra brasileira, que também deve atingir recorde em 2023,
somando 296,2 milhões de toneladas, um crescimento de 12,6% ou 33,1 milhões de toneladas de grãos.
Em Mato Grosso do Sul, foram estimados aumentos na produção da soja (54,1% ou 4.576.178 t), mandioca (17% ou
162.701 t) e cana-de-açúcar (9,8% ou 4.004.740 t). Por outro lado, foram estimados declínios na produção de sorgo
(-22,4% ou -68.052 t), trigo (-20,8% ou -10.875 t), arroz (-19,4% ou -12.185 t), milho 1ª safra (-20,4% ou -43.703 t) e
milho 2ª safra (-14,7% ou -1.880.229 t).

No país, o aumento da produção deve-se, principalmente, a maior previsão para a soja (24,1% ou 28.835.920
toneladas), para o milho 1ª safra (16,2% ou 4.126.973 t), para o milho 2ª safra (2,5% ou 2.132.992 t), para o algodão
herbáceo em caroço (1,3% ou 53.907 t), para o sorgo (5,3% ou 150.261 t) e para o feijão 1ª safra (3,7% ou 40.302 t).
“A soja é o principal destaque positivo porque vai puxar a alta em 2023, recuperando-se as perdas de 2022 quando
caiu 11,4%. O milho também é destaque porque crescerá 5,7% em cima de uma safra recorde de 110,2 milhões de
toneladas (25,4 milhões t na 1ª safra e 84,7 milhões t na 2ª) em 2022”, destaca o gerente do LSPA, Carlos Barradas.

A estimativa final para a safra de 2022 em Mato Grosso do Sul totalizou 22 milhões de toneladas, sendo 15,9% maior
que a obtida em 2021 (19 milhões de toneladas). Em relação à participação na produção nacional, entre as unidades
da federação destacam-se: Mato Grosso, maior produtor nacional, com participação de 30,7% no total do país,
seguido pelo Paraná (12,7%), Goiás (10,4%), Rio Grande do Sul (10,0%), Mato Grosso do Sul (8,4%) e Minas Gerais
(6,5%).

Entre as regiões, Centro-Oeste produziu 130,7 milhões de toneladas (49,7%); Sul, 65,7 milhões de toneladas (25,0%);
Sudeste, 27,8 milhões de toneladas (10,6%); Nordeste, 25,4 milhões de toneladas (9,8%) e Norte, 13,5 milhões de
toneladas (5,1%). Em relação à produção, houve variação anual positiva para quatro regiões: Centro-Oeste (12,2%),
Norte (10,0%), Sudeste (13,4%), Nordeste (10,4%), e negativa para a Sul (-14,5%). No mês, houve altas na região Sul
(0,8%) e estabilidade no Sudeste (0,0%), Nordeste (0,0%) e Centro-Oeste (0,0%). A região Norte apresentou declínio (-0,2%).
Destaques do terceiro prognóstico para 2023 em MS

SOJA (em grão) – O crescimento anual da produção se deve, principalmente, à expectativa de incremento no
rendimento médio da cultura, que deve superar em 48,2% o alcançado em 2022, somado a expansão de 2,4% nas
áreas de cultivo. A produção esperada de soja para 2023 é de 13,1 milhões de toneladas e deve superar em 54,1% o
volume produzido em 2022 (8,5 milhões de toneladas).

MANDIOCA – A estimativa da produção de mandioca, para 2023, é de 1,1 milhão de toneladas, aumento de 17% em
relação a 2022 (957 mil toneladas). A área colhida também deve aumentar em 15,8% na comparação com o ano
anterior (44.130 hectares).

CANA-DE-AÇÚCAR – O prognóstico aponta para uma produção de 44,7 milhões de toneladas, aumento de 9,8% em
relação a 2022 (40,7 milhões de toneladas), juntamente com o aumento no rendimento médio da cultura (70.878
quilograma por hectare), que também deve superar em 9,8% o alcançado em 2022 (64.539 quilograma por hectare).
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