A inflação em Campo Grande fechou 2024 em 5,06%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice ficou acima da média nacional, que foi de 4,83%. Entre as 16 localidades pesquisadas pelo IBGE, Campo Grande ocupa a quarta posição entre as maiores taxas registradas no ano, ficando atrás de São Luís (6,51%), Belo Horizonte (5,96%) e Goiânia (5,56%).
Apesar do índice elevado, a inflação na capital sul-mato-grossense teve menor impacto na média nacional em comparação com cidades como São Paulo (5,01%), Belo Horizonte e Rio de Janeiro (4,69%), que possuem maior peso na composição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O peso de São Paulo, por exemplo, corresponde a 32,28% do total nacional, enquanto o de Campo Grande é significativamente menor.
O IPCA, que serve como indicador oficial da inflação no Brasil, considera os custos de vida de famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. Além de Campo Grande, outras cidades como Fortaleza (4,92%) e Rio Branco (4,91%) também registraram índices superiores à média, enquanto a menor inflação foi verificada na região metropolitana de Porto Alegre (3,57%).
Os principais fatores que contribuíram para a alta da inflação nas localidades foram os reajustes nos preços da gasolina e das carnes, além de aumentos em itens essenciais para as famílias brasileiras. Em Campo Grande, os detalhes sobre os produtos que mais influenciaram o índice serão apresentados em uma matéria completa futura.