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Campo Grande registra inflação acima da média nacional em 2024

Inflação na capital de MS alcança 5,06%, superando a média de 4,83%

10/01/2025 às 16h22 Atualizada em 11/01/2025 às 12h24
Por: Redação Fonte: Agência Brasil
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Campo Grande registra inflação acima da média nacional em 2024

A inflação em Campo Grande fechou 2024 em 5,06%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice ficou acima da média nacional, que foi de 4,83%. Entre as 16 localidades pesquisadas pelo IBGE, Campo Grande ocupa a quarta posição entre as maiores taxas registradas no ano, ficando atrás de São Luís (6,51%), Belo Horizonte (5,96%) e Goiânia (5,56%).

Apesar do índice elevado, a inflação na capital sul-mato-grossense teve menor impacto na média nacional em comparação com cidades como São Paulo (5,01%), Belo Horizonte e Rio de Janeiro (4,69%), que possuem maior peso na composição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O peso de São Paulo, por exemplo, corresponde a 32,28% do total nacional, enquanto o de Campo Grande é significativamente menor.

Contexto nacional e regional

O IPCA, que serve como indicador oficial da inflação no Brasil, considera os custos de vida de famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. Além de Campo Grande, outras cidades como Fortaleza (4,92%) e Rio Branco (4,91%) também registraram índices superiores à média, enquanto a menor inflação foi verificada na região metropolitana de Porto Alegre (3,57%).

Os principais fatores que contribuíram para a alta da inflação nas localidades foram os reajustes nos preços da gasolina e das carnes, além de aumentos em itens essenciais para as famílias brasileiras. Em Campo Grande, os detalhes sobre os produtos que mais influenciaram o índice serão apresentados em uma matéria completa futura.

Percentuais de inflação por cidade em 2024:

  • São Luís: 6,51%
  • Belo Horizonte: 5,96%
  • Goiânia: 5,56%
  • Campo Grande: 5,06%
  • São Paulo: 5,01%
  • Fortaleza: 4,92%
  • Rio Branco: 4,91%
  • Aracaju: 4,81%
  • Belém: 4,70%
  • Rio de Janeiro: 4,69%
  • Salvador: 4,68%
  • Curitiba: 4,43%
  • Recife: 4,36%
  • Vitória: 4,26%
  • Brasília: 3,93%
  • Porto Alegre: 3,57%
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