Os parquímetros em Campo Grande podem ser reativados até junho deste ano, segundo a Prefeitura Municipal, que está finalizando um estudo técnico sobre o funcionamento do sistema. Enquanto o processo não avança, empresários lamentam os prejuízos causados pela falta de rotatividade no estacionamento, enquanto motoristas enfrentam dificuldade para encontrar vagas na área central.
De acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), uma lei sancionada em 2022 autoriza a criação de 6,2 mil vagas de estacionamento regulamentado na capital. O perímetro inicial abrange áreas que já contavam com o sistema antes de 2022, incluindo:
Além disso, a proposta prevê a ampliação para outras ruas, como a Rua Bahia e adjacências, com um aumento de 148% no número de vagas regulamentadas em comparação com o antigo sistema.
Segundo Andrea Figueiredo, diretora-adjunta da Agetran, a implementação será gradual, iniciando pelas áreas já conhecidas e avançando para corredores comerciais e gastronômicos conforme o Plano Diretor de Transporte e Mobilidade Urbana. “Nossa proposta é ampliar o número de vagas para 6.200, respeitando as diretrizes do plano. Em uma segunda etapa, expandiremos para corredores de transporte e outras áreas estratégicas”, explicou.
Desde março de 2022, quando o contrato com a empresa responsável pelos parquímetros foi encerrado, comerciantes relatam queda nas vendas devido à dificuldade dos clientes em estacionar próximo às lojas. "Sem vagas disponíveis, muitos clientes desistem de vir ao centro, o que prejudica nossas vendas", afirma Élcio Marconato, empresário da região.
Motoristas também apontam a falta de opções. “Ou você fica rodando ou paga estacionamento particular. Não há alternativas”, comenta Érico Bruno Camargo, gerente de bar.
A Agetran informou que o estudo técnico será concluído até o final de fevereiro, permitindo o início do processo licitatório. A previsão é que o novo sistema esteja em operação até o meio do ano.