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Parquímetros podem voltar a funcionar até junho em Campo Grande com ampliação de vagas

Comerciantes apontam queda nas vendas e motoristas relatam dificuldade para estacionar

17/01/2025 às 14h56 Atualizada em 17/01/2025 às 15h06
Por: João Paulo Ferreira
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Foto: TV Morena
Foto: TV Morena

Os parquímetros em Campo Grande podem ser reativados até junho deste ano, segundo a Prefeitura Municipal, que está finalizando um estudo técnico sobre o funcionamento do sistema. Enquanto o processo não avança, empresários lamentam os prejuízos causados pela falta de rotatividade no estacionamento, enquanto motoristas enfrentam dificuldade para encontrar vagas na área central.

De acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), uma lei sancionada em 2022 autoriza a criação de 6,2 mil vagas de estacionamento regulamentado na capital. O perímetro inicial abrange áreas que já contavam com o sistema antes de 2022, incluindo:

  • Avenida Calógeras
  • Rua Pedro Celestino
  • Rua Maracaju
  • Rua da Paz
  • Entorno do Fórum de Campo Grande

Além disso, a proposta prevê a ampliação para outras ruas, como a Rua Bahia e adjacências, com um aumento de 148% no número de vagas regulamentadas em comparação com o antigo sistema.

Planejamento e ampliação

Segundo Andrea Figueiredo, diretora-adjunta da Agetran, a implementação será gradual, iniciando pelas áreas já conhecidas e avançando para corredores comerciais e gastronômicos conforme o Plano Diretor de Transporte e Mobilidade Urbana. “Nossa proposta é ampliar o número de vagas para 6.200, respeitando as diretrizes do plano. Em uma segunda etapa, expandiremos para corredores de transporte e outras áreas estratégicas”, explicou.

Impacto no comércio e opinião pública

Desde março de 2022, quando o contrato com a empresa responsável pelos parquímetros foi encerrado, comerciantes relatam queda nas vendas devido à dificuldade dos clientes em estacionar próximo às lojas. "Sem vagas disponíveis, muitos clientes desistem de vir ao centro, o que prejudica nossas vendas", afirma Élcio Marconato, empresário da região.

Motoristas também apontam a falta de opções. “Ou você fica rodando ou paga estacionamento particular. Não há alternativas”, comenta Érico Bruno Camargo, gerente de bar.

Expectativa de retomada

A Agetran informou que o estudo técnico será concluído até o final de fevereiro, permitindo o início do processo licitatório. A previsão é que o novo sistema esteja em operação até o meio do ano.

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