A terceira edição do projeto "Dia do Graffiti: Arte Urbana e Cultura" abriu chamamento público até o dia 31 de janeiro para grafiteiros de Mato Grosso do Sul. O evento será realizado em 9 de março na ONG Núcleo Humanitário da Vila Nhanhá, em Campo Grande, e tem como objetivo celebrar a arte urbana, promovendo a inclusão e a transformação social.
Serão selecionados seis artistas, sendo quatro de Campo Grande e dois do interior do estado. Os participantes devem ter experiência mínima de dois anos com tinta látex e spray. Cada um receberá um cachê de R$ 400, além de um kit de pintura, alimentação e brindes.
O idealizador do projeto, San Martinez, destaca a importância do grafite como ferramenta de mudança social e cultural. "O grafite é mais que arte, é educação e transformação. Ele ensina a olhar o mundo de outra forma, conectando criatividade e cidadania", afirma.
Nesta edição, o evento contará com a presença do grafiteiro amazonense André Hulk, que ministrará oficinas nos dias 7 e 8 de março, promovendo uma troca de saberes entre os artistas e os alunos da rede pública. As oficinas serão realizadas próximas às aldeias indígenas Água Bonita e Darcy Ribeiro, e explorarão o tema "Cidadania e Cultura", unindo o grafite urbano ao grafismo indígena.
"A proposta é criar um diálogo visual único, valorizando as raízes culturais e destacando a riqueza da diversidade local", explica Martinez.
Além das oficinas e intervenções artísticas, o Dia do Graffiti contará com apresentações de MCs, b.boys, b.girls, DJs e outros talentos locais, reforçando a força do hip hop no estado. O evento será gratuito e acessível, com banheiros adaptados e vídeos com audiodescrição, garantindo a inclusão de todos os públicos.
"O Dia do Graffiti transforma a cidade em uma galeria a céu aberto, celebrando a arte e conectando pessoas. É uma oportunidade de recontar histórias e ressaltar o valor das periferias por meio das cores", destaca Martinez.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 31 de janeiro pelo link bit.ly/3DR6uhs.
Benefícios para os artistas selecionados:
O projeto é financiado pela Lei Paulo Gustavo (LPG), por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), e conta com apoio de diversas empresas e organizações. Mais informações podem ser acessadas no Instagram @campaograffiti.